Esporte

Vasco perde para a Cabofriense e se complica na Taça Guanabara

Em partida adiada por conta da chuva, Cruz-Maltino jogou mal mesmo com titulares e foi derrotado graças a gol de pênalti no fim do primeiro tempo

Vasco jogou mal mais uma vez e acabou derrotado por 1 a 0 pela Cabofriense, que até então havia perdido todas as partidas da Taça Guanabara. O duelo aconteceu na manhã desta sexta-feira, em São Januário, pela quarta rodada da competição. O único gol foi marcado por Leo Aquino, de pênalti, na reta final do primeiro tempo.

O resultado complica muito a situação do Vasco na Taça Guanabara. A equipe está em quarto lugar no Grupo B, com quatro pontos, e estará eliminada em caso de vitória de Volta Redonda ou Madureira neste fim de semana. Já a Cabofriense conquista os primeiros três pontos no Grupo A e sobe para o quinto lugar.

Jogo adiado, sol e pouca torcida
Com a chuva na última quinta-feira e a queda de luz em São Januário e na região do estádio, a partida precisou ser remarcada para esta sexta, às 11h. Sob forte sol e muito calor, pouco mais de 3 mil torcedores estiveram presentes na casa vascaína, muito por conta do horário. Apesar do temporal, o gramado resistiu bem e estava em ótimas condições.

Primeiro tempo fraco
A primeira parte do jogo foi limitada tecnicamente e de poucas chances. As melhores foram de Yago Pikachu, de falta, Talles Magno em um chute de fora da área, e Germán Cano, de voleio. Em ritmo mais lento por conta do calor, os 45 minutos iniciais foram marcados por defesas mais fáceis e torcedores passando mal na arquibancada – cerca de seis foram atendidos até o intervalo. Quando a partida se encaminhava para um 0 a 0 melancólico, Werley cometeu pênalti em Leo Aquino. Ele mesmo foi para a cobrança e colocou o time visitante na frente no placar.

Segunda etapa de bagunça
O Vasco voltou do intervalo desorganizado e tomando uma série de decisões erradas no ataque. Sem conseguir criar jogadas, como vem sendo comum nas primeiras partidas do ano, os atacantes tiveram dificuldade para acertar o posicionamento. O melhor deles no primeiro momento foi Cano, que acertou uma bola na trave e chegou perto de abrir o placar em outro momento. A atuação melhorou com as entradas de Juninho e Vinicius, este segundo o melhor em campo, que ajudaram a rodar mais a bola para a construção de jogadas. A pressão aumentou nos minutos finais, mas o Cruz-Maltino não conseguiu ser eficiente. Do lado da Cabofriense, a segunda etapa foi quase toda defendendo.

Protestos nas arquibancadas
Os torcedores não perdoaram mais uma atuação ruim da equipe vascaína. Durante o primeiro tempo, intervalo e após o apito final, foram ouvidas muitas vaias, xingamentos ao técnico Abel Braga e ao presidente Alexandre Campello. Além disso, pedidos por contratações e que a diretoria pague os salários que ainda deve. Os atletas ainda precisam receber dezembro, férias, 13º e direitos de imagem. Funcionários que recebem acima de R$ 1.800,00 ainda têm novembro em aberto.

E agora?
O Vasco agora se prepara para enfrentar o Botafogo no próximo domingo, às 16h, no Estádio Nilton Santos, podendo já estar eliminado. O técnico Abel Braga mandará os jogadores reservas para o duelo, pensando já no confronto pela Sul-Americana, no próximo dia 5. Já a Cabofriense encara o Macaé na segunda-feira, às 16h.

VASCO 0X1 CABOFRIENSE
Data/Hora: 30/01/2020, às 21h30
Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Paulo Renato Moreira da Silva Coelho
Auxiliares: Thiago Henrique Neto Corrêa Farinha e Rafael Speda de Souza
Público/renda: Ingressos vendidos: 8.488; público presente: 3.113; renda: R$ 289.996,00
Cartões amarelos: Werley, Raul, Pikachu (VAS), Watson e Abner (CAB)
Gols: Leo Aquino (46’/1ºT) (0-1)
VASCO: Fernando Miguel; Yago Pikachu, Werley, Leandro Castan, Henrique; Raul, Bruno Gomes (Juninho – INTERVALO), Gabriel Pec (Vinicius – INTERVALO); Marrony (Ribamar – 16’/2ºT), Germán Cano e Talles Magno. Técnico: Abel Braga
CABOFRIENSE: George; Watson (Cardoso – 24’/2ºT), Lucas Cunha, Igor e Guilherme; Magno, Leo Aquino (Victor Souza – 31’/2ºT), Gamar e Rafael Pernão; Abner (Dudu Perdrotti – 6’/1ºT) e Rincon. Técnico: Luciano Quadros

 

FONTE: LANCE

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Marcio Martins martins

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