A cervejaria contratou análise independente, que não encontrou a substância dietilenoglicol em amostras de água na fábrica da empresa
O Ministério da Agricultura contestou o resultado de uma análise independente contratada pela Cervejaria Backer que não encontrou a substância dietilenoglicol em amostras de água na fábrica da empresa. Os exames divergem das análises feitas pelos técnicos da pasta.
Segundo o ministério, o procedimento de análise adotado é capaz de identificar e confirmar sem erros os compostos monoetilenoglicol (MEG) e dietilenoglicol (DEG).
A técnica utilizada faz uso da cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas e seria “a mais indicada para análise dessas substâncias”, utilizada em método de referência da agência americana Food and Drug Administration (FDA), a agência que regula alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, para a determinação dos compostos.
“Estas análises detectaram a presença dos contaminantes em amostras coletadas na cervejaria pelos Auditores Fiscais do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal em Minas Gerais, na água residual do trocador de placas e no tanque de água utilizada para resfriamento de mosto.
A atuação da fiscalização federal agropecuária é dotada de fé pública e auxilia a apuração deste caso em parceria com demais órgãos participantes desta força tarefa”, defendeu o Ministério da Agricultura, em nota.
Ao contratar o químico Bruno Botelho, do Laboratório de Análise e Produção de Cerveja – La Beer, a cervejaria disse que o trabalho de análise em paralelo às análises do Ministério da Agricultura não tem por objetivo contestar dados de outros órgãos, mas contribuir com as apurações já realizadas.
FONTE: VALOR ECONÔMICO
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