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Ministro da Educação quer criar 10 novos institutos federais em nove Estados

Prédio do Ministério da Educação

Proposta, apresentada para reitores e que está em fase de análise final pelo ministério, não prevê ampliação de vagas nem de cursos

ministro da Educação, Milton Ribeiro, quer criar 10 novos institutos federais em nove Estados do país. A proposta apresentada em reunião com reitores, contudo, não prevê a ampliação do número de vagas nem de cursos.

Atualmente, o país conta com 38 institutos federais, com mais de 800 mil alunos matriculados. Caso a proposta avance, os novos reitores poderão ser indicados pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), sem eleição entre as comunidades acadêmicas.

De acordo com a proposta, os novos institutos federais seriam distribuídos nos Estados de São Paulo, Paraná, Ceará, Maranhão, Bahia, Pernambuco, Piauí, Paraíba e Pará. São eles:

– Instituto Federal do Centro Paulista;
– Instituto Federal do Oeste Paulista;
– Instituto Federal Paranaense;
– Instituto Federal Cearense;
– Instituto Centro Sul do Maranhão;
– Instituto Federal do Sul da Bahia;
– Instituto Federal do Agreste de Pernambuco;
– Instituto Federal Piauiense;
– Instituto Federal do Sertão Paraíbano;
– Instituto Federal Paraense.

As diretrizes apontadas pelo ministro são de distribuição das unidades segundo as regiões geográficas intermediárias do IBGE, aglutinação de regiões geográficas intermediárias fronteiriças, evitando descontinuidade territoriais e posicionamento das sedes em cidades populosas e com adequada infraestrutura urbana.

Ribeiro orienta ainda para a diminuição da distância entre as unidades e suas respectivas reitorias, otimização dos tempos de deslocamento e custos da gestão institucional e dos números de campi e de matrículas e a melhor distribuição populacional, educacional e econômica entre os institutos federais de um mesmo Estado.

O assunto foi discutido pelo ministro e por reitores em reunião ocorrida no último dia 30 de agosto. Na ocasião, foi acordado um prazo de 20 dias para análise e discussão em suas respectivas comunidades internas.

Procurada, a pasta confirmou as informações e informou que “aguarda resposta das instituições para seguir com a avaliação técnica, que envolve preparação das justificativas e a consolidação da proposta do projeto de lei, que também incluirá os cargos e funções necessários”.

O ministério argumenta ainda que as grandes distâncias entre os campi e suas respectivas reitorias “podem gerar impasses no aprimoramento das atividades de ensino, pesquisa e extensão”.

“Tem-se observado que estruturas com mais de 15 campi e com distâncias superiores a 300 km de suas reitorias, têm onerado a organização administrativa da instituição, tendo em vista que demandam maiores tempo de deslocamento e permanência de servidores para reuniões administrativas e de colegiados”, diz.

A proposta, no entanto, não agradou parlamentares. O deputado federal Elias Vaz (PSB-GO), por exemplo, protocolou requerimento na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados pedindo a convocação do ministro.

“Dá a entender que serão criadas novas reitorias, mas, na prática, não seriam criados campi, nem ampliado o número de vagas e cursos. Vão apenas dividir o que já existe, sem oferecer estrutura para isso. É uma mudança puramente para atender interesses do governo”, afirma Vaz..

FONTE: R7.COM

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Gomes

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