Teia Digital

Uso de celulares é generalizado entre adolescentes da Rede Pública no Brasil – Por Silvio Persivo

Ou, quem sabe, a verdade libertada de toda mentira. “A arte é a magia libertada da mentira de ser verdadeira” (Theodore Adorno). 

2º FESTIVAL NACIONAL DO TAMBAQUI DA AMAZÔNIA

Faltam poucos dias para os brasileiros degustarem o sabor do tambaqui durante o “2º Festival Nacional do Tambaqui da Amazônia”, o maior evento de peixe assado do país. O evento será realizado em mais de 30 municípios de Rondônia e nas 26 capitais dos estados brasileiros e no Distrito Federal, simultaneamente, no próximo dia 19. São previstas cerca de 30 mil bandas do peixe assado em todo o país. Toneladas do pescado já foram entregues às capitais e o Distrito Federal, por meio de caminhões frigoríficos. A logística para a realização do “2º Festival Nacional do Tambaqui da Amazônia” envolveu diversos parceiros como a Associação dos Criadores de Peixes de Rondônia (Acripar), a Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e a Superintendência Estadual de Desenvolvimento Econômico e Infraestrutura de Rondônia (Sedi), além das prefeituras municipais com a compra de peixes em alguns municípios e a mobilização de caminhões de câmara fria para a entrega das bandas. No dia do festival, as bandas de tambaqui assadas serão entregues no sistema de Drive Thru seguindo os protocolos estabelecidos pelas autoridades a fim de evitar a propagação da covid-19. O pescado será assado por equipes dos municípios, formadas por parceiros das prefeituras, Emater, Sebrae, Governo Estadual estaduais, Lions Clube, piscicultores, voluntários e as próprias entidades que serão beneficiadas com o evento, entre outros.

O USO DE CELULARES É GENERALIZADO ENTRE ADOLESCENTES DA REDE PÚBLICA 

A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizada em 2019, pelo  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com o Ministério da Saúde e com apoio do Ministério da Educação, comestudantes brasileiros de 13 a 17 anos, do 7º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio das redes pública e privada de ensino, com  um intervalo de confiança de 95%, apontou que, em Rondônia, havia 116 mil estudantes com idades entre 13 e 17 anos, sendo que 93,3% estavam em escolas públicas. Do total, as garotas representavam 51,5%. Em Porto Velho, 87% dos escolares nesta faixa etária estavam na escola pública e as mulheres também eram maioria. Elas representaram 52,5% dos 31 mil escolares nesta faixa etária. Quando se fala em Tecnologia da Informação se observa que, no Brasil, mais da metade dos estudantes da rede pública do país não tinham computador em 2019, mas oito em cada dez já estavam conectados à internet nas próprias casas. No Amazonas, apenas 69,8% das crianças e adolescentes, na faixa de 13 a 17 anos, tinham acesso ao serviço em suas residências, sendo que somente 44,9% dos alunos de escolas públicas tinham computador ou tablet. Em Rondônia os resultados mostram que menos da metade (49,7%) dos alunos das escolas públicas tem computador em casa, enquanto entre os alunos das escolas privadas esse percentual é de 89,6%. Quase a totalidade (95,7%) dos alunos de escolas privadas tem aparelhos celulares. Entre os alunos de escolas públicas, este percentual é 82,2% (no Amazonas 84,1% dos estudantes possuem celular, proporção que foi de 95,7% entre os alunoses das privadas e de 82,2% das públicas). Entre os estudantes de escolas particulares, 98,6% têm internet em casa. Entre os alunos de escolas públicas, 84,9%. A coleta de dados ocorreu entre abril e setembro de 2019 com questionários destinados aos estudantes e às instituições de ensino. Em todo o Brasil, mais de 159 mil questionários foram considerados válidos. Em Rondônia, foram quase seis mil questionários, com alunos de 116 escolas.

TESTAGEM EM MASSA DO CORONAVÍRUS 

Porto Velho participa, hoje, sexta-feira (17), do plano de testagem em massa contra o coronavírus. A ação vai acontecer a partir das 9h, no IG Shopping, localizado na zona Leste. Um informe nacional do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, será exibido a todo país de forma virtual, abrindo a ação de testagem em massa. A previsão é testar cerca de 5 milhões de pessoas em um único dia em todo o Brasil e Porto Velho será uma das capitais contempladas. Na ocasião, o município receberá a visita do secretário de atenção primária à saúde, Raphael Parente. Informa a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), que a estratégia será testar a população em locais de grande circulação numa ação concomitante com a vacinação, por isto a escolha do IG Shopping.

MAPEAMENTO DO EMPREENDEDORISMO 

A BlackRocks Startups – BRS, em parceria com a ABStartups, lançou no  seu site (www.blackrocks.com.br/estudo/) o BlackOut – Mapa das Startups 2021, que busca conhecer a amplitude dos negócios tecnológicos liderados por pessoas negras no Brasil. Para participar, os interessados devem acessar o link acima, clicar no botão “Acesse aqui” e preencher as informações solicitadas. O objetivo é criar um mapeamento inédito, que promova o fortalecimento do ecossistema de startups com dados relevantes sobre os negócios.

 

COMPLICAÇÃO DO PREÇO BRASILEIRO DOS COMBUSTÍVEIS 

Os preços atuais da gasolina e do diesel, conforme pesquisa do portal Global Petrol Prices, estão abaixo da média de 167 países, ao deixarem as refinarias no Brasil. O litro da gasolina, esta semana, estava em US$ 1,15. A média no universo pesquisado foi de US$ 1,20. No caso do diesel, a diferença foi de US$ 0,89, no país, a de US$ 1,07, na média. Com base nesta lista, conclui-se que o preço da gasolina no Brasil é o 2º mais baixo entre os integrantes do Brics. Na verdade, os países possuem seus próprios, e muito diferenciados, padrões nas suas cadeias de transformação, porém, a variável comum é o preço internacional do barril de petróleo, normalmente definido pela Bolsa de Chicago. É certo que as alíquotas do combustível nos estados permanecem a mesma, entretanto, o que não se diz é que, com o aumento dos combustíveis, ocasionado pela alta do petróleo e o aumento do dólar, os estados, realmente, recebem muito mais recursos. O nó da questão é que os estados dependem das receitas do ICMS, em especial as dos combustíveis que são importantes para manutenção de suas contas. Assim, quando, como agora, quando o preço do barril do petróleo foi triplicado, desde abril de 2020, com a taxa de câmbio permanecendo alta, enquanto o governo federal abriu mão de seus impostos para compensar os preços mais altos, é natural que os estados resistam a este tipo de solução. O preço alto vem de fora e os estados ganham mais com isto, mas, não são culpados. Talvez, uma solução conciliatória, seria verificarem a possibilidade de diminuir a arrecadação (o que considero difícil). A solução possível será mesmo uma reforma tributária ou a, via Congresso, a unificação da alíquota para permitir a redução dos preços. 

 
AUTOR: SILVIO PERSIVO –  COLUNA TEIA DIGITAL

  • A opinião dos colunistas colaboradores são fde sua inteira responsabilidade e não reflete necessariamente a posição da Folha Rondoniense

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