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Novo Marco Ferroviário pode gerar 2,5 milhões de empregos – Por Silvio Persivo

Uma explicação muito plausível e, até certo ponto, delicada. “Algumas vezes um homem inteligente é forçado a ficar bêbado para passar um tempo com os burros” (Ernest Hemingway). 

NO ENCERRAMENTO DO FÓRUM DE PREFEITOS E VEREADORES GOVERNO DE RONDÔNIA LIBERA RECURSOS PARA INFRAESTRUTURA

Encerrou-se, nesta última quinta-feira (18), o Fórum de Prefeitos e Vereadores realizado em Porto Velho com o anúncio da liberação de R$ 600 milhões para investimentos em diversas obras de infraestrutura nas cidades e na zona rural dos 52 municípios do Estado. O governador Marcos Rocha afirmou que  “São recursos exclusivamente do Estado, e já empenhados”. Prestigiaram o ato os secretários Evandro Padovani (Agricultura), Luana Rocha (Assistência e Desenvolvimento Social), e Erasmo Meireles (Obras e Serviços Públicos); o secretário-chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves; e o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem e Transporte (DER), Elias Rezende. Embora o tempo para execução das obras seja uma preocupação, o Chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves conclamou os chefes do Executivo dos 52 municípios a protocolar com urgência, ainda este ano, suas principais demandas. E que, se existirem pendências, que sejam logo solucionadas.

OS SERVIÇOS VOLTAM A CRESCER, EM SETEMBRO, NO AMAZONAS

O volume de serviços no Estado do Amazonas teve uma alta de 2,2%, em setembro na comparação com agosto passado. Na comparação com setembro de 2020 houve uma elevação de 10,8%, índice um pouco aquém do apresentado no mês passado (+13,2%). Porém, capaz de segurar a atividade com resultado positivo, nos aglutinados do ano (+14,3%) e de 12 meses (+11,4%). A performance do Amazonas só ficou atrás da média brasileira (-0,6%, +11,4%, +11,4% e +6,8%) na variação anual. Com o acréscimo mensal (+2,2%), o Amazonas passou da 23ª para a 4ª posição, entre os maiores valores do setor no país, em um mês em que 20 das 27 unidades federativas amargaram recuos. Só perdeu para Roraima (+10,6%), Mato Grosso do Sul (+3,6%) e Distrito Federal (+2,9%). Na outra ponta, os piores desempenhos do país vieram de Sergipe (-5,7%), Acre (-4,8%) e Alagoas e Tocantins (ambos com -3%). O desempenho acumulado do ano no azul garantiu  ao Amazonas a nona colocação no ranking nacional. Tocantins (+18,4%), Santa Catarina (+16,6%) e Minas Gerais (+16%) apresentaram os melhores números, enquanto Rondônia (+2,2%), Piauí (+5,8%) e Distrito Federal (+6,1%) figuraram no final de um rol sem performances negativas. Na variação anual, contudo, o Estado ficou na 16ª posição, empatado com Goiás, em uma lista protagonizada por Alagoas (+29,7%) e encerrada por Rondônia (-2,3%).

PIX, UM ANO DE SUCESSO 

A adoção do Pix completou um ano e o economista Julián Colombo escreveu um artigo muito interessante analisando o seu impacto do qual, para conhecimento dos amigos, transcrevo uma parte: “Observando a questão da aderência, o Pix foi um sucesso absoluto e é um dos melhores casos de adoção voluntária de um ‘produto’financeiro no mundo. Em um ano de funcionamento, nove  a cada 10 transferências já são feitas pelo sistema e 105 milhões de pessoas, ou seja, mais da metade da população brasileira,  já usou. Num primeiro momento, quase todas as transações no sistema eram  feitas de pessoa para pessoa, mas agora 16% já são de pagamentos a empresas. O produto está melhorando muito e logo será possível ainda pedir troco, fazer saques e pagar parcelado.  A consequência dessas mudanças e da grande aceitação está também no impulsionamento da concorrência. Se antes, os grandes bancos sempre tiveram vantagens muito expressivas em suas redes de meios de pagamentos, hoje elas perdem importância quando existe uma alternativa mais rápida, confortável, barata e segura e, principalmente, que qualquer banco de médio e pequeno porte podem oferecer”. Julián mostra também que o Pix ajudou na desconcentração bancária, Quem tiver interesse em ler o artigo na íntegra é só acessar Jornal dos Artigos (https://difusaoartigos.blogspot.com/). 

NOVO MARCO FERROVIÁRIO PODE GERAR 2,5 MILHÕES DE EMPREGOS

A Eldorado Brasil, produtora de celulose,  apresentou ao governo o projeto de construção de uma ferrovia com investimento previsto de R$ 890 milhões, para um trecho de 89 quilômetros, que ligará sua unidade em Três Lagoas (MS) à Ferronorte, e, dali, a carga seguirá para o porto de Santos (SP) usando só modal ferroviário. É o 24º trecho requerido depois da permissão para que ferrovias sejam construídas sem a necessidade de licitação, proposta como impulso para dobrar a participação de trens na matriz de transporte brasileira para 40% até 2035. A demanda por novos trechos, depois da mudança nas regras, surpreendeu o governo e, segundo a consultoria GO Associados, tem potencial para gerar cerca de 2,5 milhões de empregos e um efeito de R$ 342 bilhões na cadeia produtiva do setor.  A estimativa é de um estudo da Associação Nacional do Transporte Ferroviário (ANTF) considerando os 23 projetos já apresentados, com investimentos de R$ 100 bilhões. Com o 24º, a cifra sobe para quase R$ 101 bilhões. O assessor especial para ferrovias do ministério da Integração, Marcos Félix, diz que o número de projetos apresentados no início do programa surpreendeu. “Nós esperávamos uns seis ou sete projetos. Mas na primeira semana recebemos 11”, diz.
Os agora 8,5 mil quilômetros propostos são suficientes para ampliar em mais de 25% a malha brasileira atual, que tem 30 mil quilômetros. Nota com informações da Revista Grandes Construções. 

AUTOR: SILVIO PERSIVO –  COLUNA TEIA DIGITAL

  • A opinião dos colunistas colaboradores são de sua inteira responsabilidade e não reflete necessariamente a posição da Folha Rondoniense

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