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Economia solidária e criativa é tema das quintas de maio – Por Sílvio Persivo

A plateia da inteligência anda rarefeita. “Não pode haver intelectuais comprometidos se já não há mais leitores a quem continuar alcançando com argumentos” (Jürgen Habermas). 

ECONOMIA SOLIDÁRIA E CRIATIVA É TEMA DAS QUINTAS DE MAIO

O grupo PET Administração Pública está convidando a todos para participarem do ciclo de videoconferências online, as Quintas de Maio,  realizadas em todas as quintas este mês, canal do Youtube PET Administração Pública.  A segunda  videoconferência será realizada nesta quinta-feira, 20/05, às 17h30, apresentando  o ODS 8 – Trabalho Decente e Crescimento Econômico, com o tema: Economia solidária e criativa, tendo o prazer de apresentar os palestrantes: Prof. Dra Ana Claudia Giannini, Prof. Dr Leandro Pereira Morais e como mediador: Dr. Caio Luís Chiariello.  A palestrante Ana Claudia Giannini, é Professora Assistente Doutora nos Cursos de Administração, Agronomia e Zootecnia da Unesp Jaboticabal.  O palestrante Leandro Pereira Morais, é especialista em economia do trabalho pela Unicamp e é pesquisador em temas de Mercado de Trabalho e Geração de Emprego e Renda. Como mediador do evento, Caio Luís Chiariello, Doutor em Administração Pública pela Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho e Doutor em Engenharia de Produção pela Ufscar.  

UM NOVO REFIS DEVE SER APROVADO ATÉ FIM DE MAIO 

Por iniciativa do atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o governo e o Senado estão em negociação para aprovar um novo projeto de renegociação de dívidas das empresas, o projeto denominado de  Refis, que deve ser aprovado até o fim de maio. A medida, de iniciativa do Executivo, ainda não foi pautada, segundo informações não oficiais,  por falta de concordância do ministro da Economia, de Paulo Guedes.  Porém, articuladores do governo no Senado negociam com a pasta a viabilização para votação no prazo pretendido, que atende os apelos da classe empresarial. Pacheco, e nisto tem o apoio da grande maioria dos parlamentares, entende que esta é uma forma imediata de ajudar empresas, impactadas pela pandemia da covid-19, e um meio de estimular a retomada da economia. Há resistências, principalmente, parte da Receita Federal que alega que já foram feitos, nos últimos 18 anos, 40 programas iguais com uma renúncia fiscal que alcança os R$ 176 milhões, mas, a principal objeção é a de que as empresas que não pagam em dia são beneficiadas. A questão é que, de fato, a carga tributária e os encargos indiretos da sua burocracia são muito pesadas e, no decorrer da pandemia, sem receitas as empresas ficaram completamente sem caixa. É uma medida que não salva a maioria delas, mas, realmente, é de grande ajuda. 

EVENTOS DO FÓRUM VIRTUAL BRASIL AFFAIRS CONTINUAM ACESSÍVEIS 

O sucesso do “Fórum Virtual Brasil Affairs-Vamos Retomar Juntos”, promovido pela Revista Brasil Export, foi tão grande que, a pedidos, o editor Claúdio Pinheiro, se viu obrigado a estender até o dia 10 de junho a possibilidade de acesso aos interessados, para visitação on-line, ao Hall de Expoisções, Pit-Stop, os estandes, os vídeos e as palestras. Assim quem tiver interesse em negócios internacionais do Brasil pode ter a possibilidade de ver, gratuitamente,  pelo endereço www.forumbrazilaffairs.com

PANDEMIA AFETA HÁBITOS DE MOBILIDADE URBANA

A pandemia de Covid-19 transformou os hábitos de diversos setores da sociedade, entre eles o de mobilidade urbana. A Kantar realizou um estudo denominado  Mobility Futures 2021: ‘The Next Normal’, em maio, revelando que o volume de viagens para trabalho, lazer ou para alguma instituição de ensino caiu 30% entre 2019 e 2020 globalmente. Em São Paulo, as viagens  foram reduzidas em 29% e os deslocamentos para o trabalho em 32%, mesmo número de Munique, na Alemanha. O transporte público foi a modalidade que mais sofreu impacto com uma redução global de 5,6% em volume de viagens. Estudar e trabalhar remotamente é a maior responsável pelas mudanças de mobilidade nas metrópoles. Entre as 9.500 pessoas entrevistadas em 13 capitais em fevereiro deste ano, 65% trabalham em regime home office e metade pretende continuar assim mesmo com a volta aos escritórios em curto e médio prazos. Em São Paulo, 69% têm a chance de trabalhar em seus lares, 3º maior número das capitais avaliadas, e 52% planejam continuar assim. Mumbai, na Índia, é a cidade com a mais alta porcentagem de profissionais trabalhando em casa (84%), depois vem Nova York (EUA) (70%). Nestes locais, 57% e 46% da população, planejam continuar neste regime no futuro. Pequim, na China, e Berlim e Munique, na Alemanha, são as cidades com menor número de pessoas trabalhando em casa: 45%, 56% e 59%, respectivamente. Isto também importou no  crescimento do uso de meios de transporte saudáveis e sustentáveis. Caminhar lidera o ranking que mais ganhou popularidade em todas as capitais junto de opções como bicicletas e patinetes, cresceu 3%. Na Europa, este número é maior: 4,8%. Os Estados Unidos registram o menor impacto de meios de transporte saudáveis, com incremento de apenas 0.6%. Além de fazer bem para o corpo, outro efeito paralelo das novas escolhas é a redução da poluição, que, em alguns lugares, caiu a níveis pré-industriais. Outra tendência positiva apontada pelo estudo é uma maior adesão ao “localismo”, ou seja, pessoas preferem se deslocar distâncias mais curtas usando meios saudáveis. Em média, 15 minutos do raio de suas casas são suficientes para realizar atividades básicas, como compras de mercado, por exemplo

AUTOR: SILVIO PERSIVO –  COLUNA TEIA DIGITAL

  • A opinião dos colunistas colaboradores não reflete necessariamente a posição da Folha Rondoniense

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