Teia Digital

Economia continua gerando novos empregos e Dívida Pública Federal diminuiu em abril – Por Silvio Persivo

A questão correta é estar ou não estar. “Para a felicidade se aplica o mesmo que para verdade. Alguém não a tem, está nela” (Theodore Adorno). 

MORCEGADA, JORNALISMO DA UNIR 

O site Morcegada (http://www.morcegada.unir.br/) apresentando as pesquisas científicas produzidas em Rondônia e as situações causadas pela pandemia da Covid-19 na sua mais recente edição, lançada na terça (25). O site existe desde 2017 e é um espaço para os estudantes de Jornalismo da UNIR experimentarem a produção de conteúdo digital. As reportagens tratam sobre remédio à base de veneno de cobra, cotidiano de travestis presas, impressão de insumos hospitalares e aumento do custo de vida em Rondônia. As consequências da pandemia também renderam matérias, como trabalho autônomo, descarte de lixo hospitalar, invasão de animais em residências, realidades do ensino remoto para autistas e para pais de crianças, além de mortes de indígenas para a aldeia e para a universidade. Vale a pena conferir. 

FIERO COMPLETOU 35 ANOS DE ATUAÇÃO 

A Federação das Indústrias de Rondônia-FIERO completou, no último dia 25 de maio, 35 anos de fundação representando uma indústria que oferece 41,6 mil postos de trabalho e 17,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado. Hoje a indústria rondoniense é muito variada e, apesar de continuar a ter na construção civil seu maior suporte, também se destaca no setor madeireiro, na cerâmica, ferro, gêneros alimentícios, leite, carne e beneficiadoras de grãos. É o grande agente transformador de matérias-primas em produtos para o consumo diário, propiciando à sociedade em geral condições de subsistência, comodidade e conforto. E, no período de janeiro a abril de 2021, quando Rondônia exportou US$ 595,4 milhões, sua  contribuição foi de 0,8% deste volume. Por isto Rondônia aparece como o  16º estado brasileiro no ranking das exportações, com um amplo sadl na balança comercial, de vez que  importamos somente US$ 212,5 milhões. De todos os produtos produzidos e industrializados em Rondônia negociados com mais de 150 países, a carne bovina fresca, resfriada e congelada representou 32% na pauta exportadora; a madeira, 3,5%. A FIERO, portanto, está de parabéns por representar um setor importante de nossa economia que tende a ter um papel cada vez maior no desenvolvimento do Estado de Rondônia.

ECONOMIA CONTINUA GERANDO NOVOS EMPREGOS 

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) em abril passado, em todo o país, houve 1.381.767 admissões e 1.260.832 desligamentos no mercado de trabalho, o que resultou na geração de 120.935 postos de trabalho. O destaque foi para o setor de serviços, que gerou 57.610 postos de trabalho, tendo admitido, ao longo do mês, 614.873 pessoas, e demitido 557.263. Com os novos empregos criados o estoque de empregos formais no país (quantidade total de vínculos celetistas ativos) chegou a 40.320.857- uma variação positiva de 0,30% sobre os 40.199.922 registrados em março. No acumulado de janeiro a abril, houve 6.406.478 contratações e 5.448.589 demissões, o que representa um saldo de 957.889 novos empregos. Para o conjunto do território nacional, o salário médio de admissão, em abril, foi calculado em R$ 1.855,52 – valor R$ 46,02 (2,54%) acima da média registrada em março, que foi de R$ 1.802,65. Em todas as regiões houveram saldos positivos na geração de emprego. Das 27 unidades federativas, 23 contabilizaram mais contratações que demissões. Os destaques positivos foram São Paulo, com mais 30.174 postos de trabalho; Minas Gerais (13.942); e Santa Catarina (11.127). As unidades federativas com menor saldo foram Alagoas (-3.208); Sergipe (-92 postos) e Rio Grande do Norte (-61 postos). Rondônia teve o 4º melhor resultado do Norte com 795 empregos formais criados, fruto de 8,274 contratações contra 7.479 desligamentos. O resultado é muito bom considerando que mostra um aquecimento da economia, principalmente tendo em conta que, no ano passado, em razão da pandemia houve uma enorme destruição de empregos formais. 

DÍVIDA PÚBLICA FEDERAL DIMINUIU EM ABRIL 

Segundo o Tesouro Nacional, a Dívida Pública Federal (DPF) caiu, em abril,  de R$ 5,243 trilhões em março para R$ 5,089 trilhões em abril, ou seja 2,92%. No entanto, esta queda é típica do primeiro mês de cada trimestre, quando se concentram o vencimento de títulos prefixados (com juros fixados com antecedência). Segundo a nova versão do Plano Anual de Financiamento (PAF), o estoque da DPF deve encerrar 2021 entre R$ 5,5 trilhões e R$ 5,8 trilhões. A dívida pública mobiliária (em títulos) interna (DPMFi) teve uma queda de 2,7%, caíndo de R$ 4,987 trilhões em março para R$ 4,852 trilhões em abril. No mês passado, o Tesouro resgatou R$ 159,46 bilhões em títulos a mais do que emitiu, o maior resgate líquido da história. Este resgate foi parcialmente compensado pela apropriação de R$ 24.63 bilhões em juros. Por meio da apropriação de juros, o governo reconhece, mês a mês, a correção dos juros que incide sobre os títulos e incorpora o valor ao estoque da dívida pública. Em abril, o Tesouro emitiu R$ 173,46 bilhões, acima de R$ 150 bilhões pelo oitavo mês consecutivo. Os resgates somaram R$ 332,91 bilhões, impulsionados principalmente pela concentração de vencimentos de títulos prefixados. Estes vencimentos contribuíram para segurar temporariamente a alta da dívida pública. Esta nota se baseia em notícia da Agência Brasil. 

AUTOR: SILVIO PERSIVO –  COLUNA TEIA DIGITAL

  • A opinião dos colunistas colaboradores não reflete necessariamente a posição da Folha Rondoniense

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