Após dois dias de intensas negociações no gabinete da Sesau e Sead, o Sindsaúde manter o pagamento da diferença do realinhamento na folha de pagamento do mês de abril aos servidores da saúde estadual. Mais uma vez, técnicos do Governo “equivocam” e deixam de incluir direitos dos servidores na folha de pagamento, exigindo do sindicato um trabalho de negociação.
Segundo o presidente do Sindsaúde, Caio Marin, a folha de pagamento deste mês já vem com a diferença do realinhamento, mas sem a diferença da progressão. “O Governo jogou pesado na negociação e ameaçou suspender até a diferença do realinhamento. A proposta voltaria para emissão de Parecer da PGE e por lá ficaria sabe-se lá até quando”, explicou Caio Marin.
A saída encontrada pelo Sindsaúde, em comum acordo com a Sesau e a Sead foi a nomeação de uma comissão já na segunda-feira 14 para discutir caso a caso a diferença da progressão de cada servidor da saúde. O Governo concordou em pagar a diferença de progressão de até mil servidores a cada mês. A diferença do realinhamento será paga a 5.800 servidores da saúde.
Caio Marin ressaltou a atuação do secretário Williames Pimentel que mobilizou os técnico da Sead, Seplan e Casa Civil para resolver a questão, demonstrando interesse em discutir um problema de interesse dos servidores. Na próxima terça-feira 15 até quinta, 17, o Sindsaúde estará realizando reuniões nas unidades de saúde de Porto Velho dando detalhes sobre o realinhamento e outros assuntos de interesse da categoria.
Ao finalizar, Caio Marin também comentou que, além do recebimento da diferença do realinhamento, o servidor terá no contracheque desse mês a inclusão do reajuste de 5,87%, concedido pelo Governo no mês de março de 2014.
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