Policial

Polícia Civil dá batida em empresa que vendeu arroz e estava entregando ‘quirera’ para merenda escolar em Cacoal

Empresa com sede em Cacoal foi alvo de operação deflagrada ontem

Polícia Civil em Vilhena apura, através da Operação Insídia, deflagrada ontem (25/11), indícios de fraude na venda de arroz adquirido pela Prefeitura, destinado a alimentação de milhares de alunos do ensino público municipal.

A indústria investigada, sediada em Cacoal, forneceu dezenas de toneladas de lote de arroz tipo 3 para um supermercado de Vilhena, que por sua vez ganhou licitação e emtregou para a prefeitura; mas a indústria de cacoal embalou o produto como sendo arroz tipo 1, saindo assim dos padrões exigidos no processo licitatório e fazendo com que os alunos consumissem arroz de qualidade inferior, conforme apontado em laudo pericial.

Desde as primeiras horas de hoje, policiais civis da Delegacia de Polícia de Vilhena, com apoio da Delegacia de Polícia Civil de Cacoal, passaram a cumprir mandado de busca e apreensão em uma grande empresa beneficiadora de arroz, no Capital do Café.

Após denúncia anônima recebida no Ministério Público em Vilhena, no mês de outubro, apontamentos indicaram a qualidade inferior do arroz fornecido para estudande do ensino municipal.

O delegado regional da Polícia Civil em Vilhena, durante a investigação, determinou apreensão de amostras lacradas em embalagens de 5Kg em várias escolas da rede municipal e encaminhou para análise pericial.

O que era perceptível a olhos vistos foi confirmado pela perícia realizada nas amostras. A prefeitura municipal pagou quase 100 mil reais para fornecimento de 8 mil sacos de arroz 5kg tipo 1. Mas o produto fornecido foi classificado como tipo 3, que pela sua qualidade inferior sequer é vendido em supermercados.

O que se permitia de percentual de arroz quebradiço e com impurezas de no máximo 7,5%,  chegaram a apontar até 26% de impropriedades, sendo classificadas todas elas como arroz de terceira qualidade,  alimentando alunos da rede pública municipal.

Por ser de interesse público, foi ainda representado pela Polícia Civil que, além de busca e apreensão, houvesse bloqueio de mais de R$97 mil em bens da empresa, para que seja assegurado ressarcimento do prejuízo causado à Prefeitura Municipal, o mais breve possível.

A investigação apura crimes contra relação de consumo e, uma vez se constatando intenção na comercialização de produtos irregulares, os responsáveis podem ser condenados até 5 anos de prisão,  além de terem que ressarcir eventuais valores de condenação por danos morais e materiais causados.

FONTE: ASSESSORIA

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