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Pompeo diz que EUA farão de tudo para retomar punições ao Irã

País vem tentando convencer os outros membros do Conselho de Segurança da ONU a manterem o castigo a Teerã, mas tudo indica que não há apoio suficiente

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, declarou nesta quarta-feira (17) que os Estados Unidos farão de tudo para que as Nações Unidas reestabeleçam as punições contra o Irã, assunto sobre o qual Washington não vem tendo apoio suficiente.

“Retornaremos às Nações Unidas para reimpor as sanções na próxima semana para que o embargo de armas seja permanente”, afirmou Pompeo após se reunir na sede do Departamento de Estado com o primeiro secretário de Estado britânico, Dominic Raab.

“Faremos o que for necessário para garantir que estas sanções sejam implementadas. Acreditamos profundamente que isso é bom para os povos de todas as nações”, acrescentou o representante dos EUA.

Conselho de segurança

O embargo de armas da ONU contra o Irã expira no próximo mês, como estipulado no acordo nuclear assinado em 2015 entre Teerã e seis grandes potências, incluindo os EUA, e como refletido na resolução 2231 do Conselho de Segurança. Entretanto, o governo de Donald Trump se retirou unilateralmente do pacto em 2018.

Washington vem tentando convencer os outros membros do Conselho de Segurança a manterem o castigo a Teerã, mas tudo indica que não há apoio suficiente por parte dos aliados.

A ONU adotará as sanções que sempre adota, resoluções válidas do Conselho de Segurança da ONU, e os Estados Unidos farão o que sempre fazem, farão sua parte dentro de suas responsabilidades para buscar a paz”, prometeu Pompeo.

“A única coisa que a Administração anterior (governo Barack Obama) fez bem é que (no acordo com o Irã) criou uma disposição pela qual, sob a Resolução 2231 do Conselho de Segurança da ONU, qualquer nação ali identificada tinha o direito de decidir reimpor as sanções que estavam em vigor antes disso, e é isso que vamos fazer”, completou o secretário de estado dos EUA.

Alguns aliados americanos, como o Reino Unido, França e Alemanha, que permanecem no acordo nuclear com o Irã, acreditam que desde que Washington abandonou o pacto não pode mais reativar as punições.

Sobre esse respeito, Raab limitou-se a dizer que o Reino Unido compartilha as preocupações dos EUA sobre o Irã e a ameaça tanto no campo nuclear quanto em suas atividades desestabilizadoras mais amplas.

Ao comentar o acordo internacional, o secretário britânico reconheceu que o tratado tem imperfeições e deveria ser expandido para ser mais abrangente, algo em que ele disse concordar com Pompeo.

FONTE: EFE

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Marcio Martins martins

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