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Morre Winnie Mandela, líder da luta anti-apartheid na África do Sul

Ativista e ex-esposa de Nelson Mandela morreu nesta segunda-feira aos 81 anos, após uma série de problemas de saúde e internações

Nomzamo Winifred Madikizela-Mandela, ou simplesmente Winnie Mandela, símbolo da luta contra o apartheid e esposa do falecido Nelson Mandela, morreu aos 81 anos.

Em nota, publicada na íntegra pelo jornal Times da África do Sul, a família afirma que Winnie “foi um dos maiores ícones da luta contra o apartheid”.

“Ela lutou valentemente contra o estado do apartheid e sacrificou sua vida pela liberdade do país. Seu ativismo e resistência ao apartheid a colocaram na prisão em inúmeras ocasiões”, lembra a família na nota.

“A família Mandela está profundamente agradecida pelo presente que foi sua vida e, mesmo com nossos corações partidos por sua passagem, pedimos a todos que a amaram que celebrem essa mulher notável.”

De acordo com a agência de notícias SABC News, a saúde de Winnie estava se deteriorando. Ela entrava e saía do hospital constantemente e descobriu-se que ela tinha uma infecção que afetou seus rins.

O relacionamento de Winnie e Nelson

Winnie e Nelson Mandela se conheceram em 1957 e se casaram no ano seguinte.

No entanto, sua vida de casada com Mandela durou pouco tempo. Ele foi preso em 1963 e condenado a prisão perpétua por traição. Nelson Mandela só foi solto em 1990.

Durante a prisão de Mandela, Winnie não foi poupada do alcance das forças do apartheid. Ela foi colocada em prisão domiciliar e chegou a ser banida para Brandfort, uma cidade na província do Estado Livre.

Em 1991, ela foi condenada por seqüestro e por ter sido cúmplice de agressão a um jovem ativista que foi morto por um membro de seus guarda-costas. Sua sentença de seis anos de prisão foi reduzida a uma multa e uma sentença suspensa de dois anos.

O casal Mandela se divorciou em 1996, 37 anos depois do casamento e dois anos depois que Mandela assumiu a presidência da África do Sul.

Deputada e vice-ministra

Depois da primeira eleição democrática em 1994, Winnie tornou-se deputada e foi nomeada vice-ministra das artes e da cultura. Ela foi demitida por Mandela depois de uma viagem não autorizada a Gana.

Ela permaneceu no cargo de deputada desde então, apesar das aparições limitadas no Parlamento nos últimos anos.

Em 2016, ela foi condecorada com Ordem de Luthuli em Prata por sua excelente contribuição para a luta pela libertação do povo da África do Sul.

FONTE: R7.COM

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Gomes Oliveira

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