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França reimpõe obrigatoriedade de máscaras em escolas

Regra nacional vale para alunos a partir da primeira série. Em meio a alta de 28% nos casos de covid-19 no país em uma semana, medida visa evitar interrupção do ensino presencial.

A partir desta segunda-feira (15/11), está novamente em vigor o uso obrigatório de máscaras para os alunos da primeira série em diante nas escolas da França. O anúncio da medida havia sido feito na semana passada pelo presidente Emmanuel Macron, durante pronunciamento sobre a situação da pandemia de covid-19 no país.

Segundo Catherine Nave-Bekhti, presidente de um dos sindicatos de professores da França, “o objetivo é fechar o menor número de classes possível e evitar que a pandemia se expanda novamente”.

Nos últimos meses, o número de regiões que manteve a máscara como obrigatória mudou diversas vezes na França. Em outubro, eram 79 de um total de 101 pesquisadas. Depois das férias de outono, apenas 57 decidiram manter a obrigatoriedade.

O governo havia anunciado no fim de setembro que o uso de máscaras não seria mais obrigatório para crianças do ensino primário em regiões com incidência de covid-19 mais baixa. 

Agora, a máscara é obrigatória em todo o país, independentemente da incidência de casos. Em apenas dez regiões o número de contágios está abaixo de 50 por 100 mil habitantes infectados por semana.

Infecções em alta

Ainda que a França esteja em situação melhor do que a Alemanha e a Inglaterra, por exemplo, Macron foi taxativo ao afirmar, na semana passada, que “a quinta onda (da pandemia) começou na Europa”.

Atualmente, a incidência nacional é de 89 a cada 100 mil habitantes em sete dias, com o número de infecções pelo coronavírus tendo subido 28% em uma semana. Até agora, 89% dos maiores de 12 anos já foram vacinados pelo menos uma vez, o que corresponde a 77% da população total. Entre os alemães, por exemplo, esse índice é de cerca de 70%.

Macron também afirmou na semana passada que todos os idosos devem receber a terceira dose da vacina, a chamada dose de reforço. Sem isso, os maiores de 65 anos não serão mais considerados totalmente vacinados a partir de meados de dezembro e terão de ser testados caso queiram frequentar locais destinados às áreas gastronômica e cultural, como restaurantes, teatros e museus.

Também há uma semana, o Conselho de Estado francês derrubou uma nova regulamentação que permitiria que os diretores de escolas questionassem os alunos sobre seus status de vacinação. O Supremo Tribunal Administrativo havia decidido que a ação seria uma intromissão injustificada na vida privada dos estudantes.

FONTE: DEUTCHE WELLE

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Gomes

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