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Alemanha volta a barrar brasileiros vacinados com Coronavac

Quem não foi totalmente vacinado com um imunizante reconhecido pelas autoridades alemãs nem tiver direito de residência na UE precisa comprovar que tem um motivo importante se quiser entrar no país europeu.

Menos de uma semana depois de terem liberado a entrada de brasileiros vacinados com Coronavac por meio da apresentação de um teste negativo de coronavírus, as autoridades alemãs voltaram atrás nesta quinta-feira (23/09).

Pelas novas regras, a entrada de brasileiros não vacinados, vacinados com Coronavac (não reconhecida na Alemanha) ou recuperados da covid-19 só é possível caso haja um motivo importante para viajar, como as chamadas razões urgentes, as viagens de negócios e, em alguns casos, parceiros não casados.

As regras só valem, claro, para quem não tem passaporte europeu nem direito de residência na União Europeia (UE) ou no espaço de Schengen nem pertença ao chamado núcleo familiar de uma pessoa que tenha passaporte europeu ou direito de residência na UE ou no espaço de Schengen.

Trata-se de um recuo na liberação anunciada no dia 17 de setembro, quando a entrada de vacinados com Coronavac, não vacinados e recuperados havia sido liberada desde que fosse apresentado um teste negativo.

Brasileiros vacinados com vacinas reconhecidas na Alemanha – Pfizer-BioNTech, AstraZeneca e Janssen (Johnson&Johnson), aplicadas no Brasil, e a da Moderna, não utilizada no território brasileiro  – podem entrar sem restrições no país europeu, como já é possível desde 22 de agosto. A vacinação deve estar completa há pelo menos 14 dias.

Essas pessoas também não precisam de um teste do tipo PCR. Porém, é possível que a companhia aérea exija um teste para a entrada no avião.

Para os brasileiros que tenham recebido apenas uma dose de uma vacina reconhecida na Alemanha (e a outra dose de uma não reconhecida) valem as mesmas regras de quem não foi vacinado ou vacinado com Coronavac. No caso da vacina da Johnson&Johnson, uma dose é suficiente.

Não há previsão para a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) se pronunciar sobre a liberação da Coronavac.

FONTE: DEUTCHE WELLE

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Gomes

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