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Ministério Público denuncia fazendeiro e pede para investigar o filho no Caso Lázaro

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) denunciou, nesta quarta-feira, o fazendeiro Elmi Caetano Evangelista, de 74 anos, por facilitar a fuga de Lázaro Barbosa de Souza, de 32, e por posse irregular de arma de fogo. A Promotoria pediu também investigação complementar sobre filho de Elmi, identificado como Gabriel, já que há indícios de participação dele no crime de favorecimento pessoal.
Elmi possuía uma espingarda de ar comprimido modificada para disparar munição de calibre 22, portanto, sem identificação, e 49 munições de calibre 22 em situação ilegal.
A promotora de Justiça Gabriela Starling Jorge Vieira de Mello argumenta que, apesar dos esforços da força tarefa criada em 10 de junho, Elmi deu guarida a Lázaro, pelo menos desde 18 de junho até o momento em que foi preso em flagrante, no dia 24. Lázaro foi capturado e morto no dia 28.
Segundo a denúncia, Elmi forneceu repouso, comida e escondeu o fugitivo na fazenda, retardando e dificultando o trabalho das forças de segurança.
Policiais suspeitaram da conduta de Elmi, que trancou com cadeado todos os acessos à propriedade. Outros fazendeiros da região vinham deixando as porteiras abertas, para colaborar com as buscas.
De acordo com a denúncia, após suspeitarem das atitudes de Elmi, os policiais abordaram o caseiro da propriedade, Alain Reis de Santana, que havia recebido ordens expressas para não permitir a entrada da polícia. Alain, depois de preso, informou o patrão vinha acobertando o criminoso.
Durante as buscas na propriedade, a polícia localizou e apreendeu a arma de fogo e a munição. No local, os agentes também recolheram o aparelho celular de Elmi, no qual havia mensagens comprovando a ajuda a Lázaro. Além disso, cães farejadores identificaram rastros do cheiro do fugitivo no local.
A promotora pede a instauração de investigação complementar sobre filho de Elmi. Segundo Mello, embora inicialmente tenha se cogitado que Alain havia ajudado a acobertar Lázaro, ficou claro que ele não tinha domínio, influência ou mesmo consciência clara da atuação dolosa do empregador.
FONTE: R7.COM

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Marcio Martins martins

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