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CIRCUITO PET: Cachorros idosos precisam de atenção especial

Os animais ainda tornam-se idosos em torno dos 11 ou 12 anos de idade, variando para cada raça, porte e condições de vida

O tempo passa para todos nós, mas passa ainda mais rápido para nossos animais de estimação. Muito embora a expectativa de vida dos pets de companhia tenha aumentado cerca de 20% nos últimos dez anos, os animais ainda tornam-se idosos em torno dos 11 ou 12 anos de idade, variando para cada raça, porte e condições de vida.

A grande dúvida dos tutores é com quantos anos os animais são considerados idosos. A Dra. Luana Sartori, especialista da Nutrire, explica que a partir dos sete anos os pets já precisam de atenção especial. “As variáveis são grandes quanto aos sintomas da velhice para os bichinhos de estimação, porém, já podemos verificar alguns sinais que indicam a sua chegada como, por exemplo, mudanças na alimentação, na mobilidade, no sono, entre outros”, conta.

Para orientar os donos dos pets, Luana separou algumas dicas importantes para manter os cães velhinhos saudáveis e bem cuidados.

O que meu pet deve comer?

Cachorros idosos apresentam mais dificuldade na absorção de nutrientes e, principalmente, no ritmo da digestão. Por isso, é imprescindível que tenham ração de qualidade, específica para animais acima dos sete anos. Os alimentos específicos para essa fase da vida do pet devem oferecer alta digestibilidade e auxiliar na manutenção da musculatura.

Outro ponto fundamental é controlar o peso do animal e evitar o sobrepeso. Uma ração específica também combate a formação do tártaro, fundamental na saúde e longevidade”. Luana lembra ainda que para modificar algo na alimentação do animal é indicado o acompanhamento de um veterinário, pois a rotina deve ser alterada aos poucos, conforme orientação do especialista.

As brincadeiras são as mesmas?

“Depende da condição e, claro, da vontade do animal”, responde a especialista. O indicado é que se tenha bom senso, visto que o cão não tem a mesma flexibilidade de quando era filhote. “A rotina do pet mais velho fica naturalmente mais tranquila e calma do que no dia a dia dos jovens brincalhões. Precisamos lembrar que ele pode sentir dores nas articulações se forçarmos a barra”, alerta.

Você pode fazer caminhas mais curtas, sempre em horários mais frescos. O melhor é fazer mais caminhadas de pouca duração do que uma longa e cansativa movimentação. 10 ou 15 minutos, duas ou três vezes ao dia, são satisfatórias. “Nunca esquecendo que tudo isso depende da saúde do pet, ou seja, cada caso é um caso e o tutor deve estar sempre atendo aos sinais de cansaço do bichinho.

“Atente para sintomas importantes do que chamamos de cansaço fácil, como um animal muito ofegante e esticando o pescoço para conseguir respirar, por exemplo. Além disso, a língua arroxeada também é um sinal de que algo está errado. Leve o pet ao veterinário se algumas dessas situações ocorrerem”, completa.

Eles sentem mais frio?

A especialista responde que sim, eles ficam mais sensíveis às mudanças na temperatura. “Pode ser para o frio ou para o calor, por isso, manter a cama do pet em local arejado é importante no verão, mas evitar correntes de ar é fundamental nos dias mais frios”, diz a médica veterinária.

Para saber se o seu pet está com frio, alguns sinais podem ser detectados. “Eles procuram o sol, e costumam deitar em pisos mais quentinhos”, conta. O animal com frio em excesso pode se encolher e até tremer dependendo da intensidade do ar gelado. “Cobertores sempre à disposição são indispensáveis”, revela.

Nos casos de calor intenso, manter diversos potes de água pela casa auxiliam para que o animal beba mais líquidos, o que ajuda muito nessa fase da vida do pet. Jamais deixa-lo direto ao sol, sem possibilidade de sombra. As caminhadas não devem ocorrer com temperaturas muito altas. “É melhor que o pet idoso fique em casa e não faça exercícios em dias abafados”, conta.

Seja paciente

Cães filhotes fazem bagunça, latem e correm pela casa o tempo todo. Os cães idosos não têm mais o mesmo pique, mas também precisam de mais atenção. Geralmente, e isso ocorre na grande maioria dos casos, os pets mais velhos tornam-se mais carentes e amorosos. “Afague ainda mais seu animal de estimação, converse com ele, dê colo sempre que possível e nunca esqueça que a energia pode ser menor, mas o amor que ele sente por você só aumentará”, aconselha Luana.

Detalhes fazem toda diferença

Realizar grandes mudanças na casa, alterando os móveis de lugar pode causar confusão no animal. Por isso, se for possível, mantenha-o sempre em um local confortável e que desperte a sua memória afetiva. Não esqueça que o pet já não tem a mesma força nas patas e adaptar os acessos ao sofá, por exemplo, pode ser necessário. O mesmo ocorre nas camas, escadas e demais móveis que sejam de difícil acesso a um cão idoso. Para evitar problemas de pele, o indicado é escovar o pet toda semana, além de conversar com o veterinário sobre a periodicidade e as condições do banho no animal, caso eles sejam dados em casa. “Falando nisso, após os sete anos as idas aos consultórios devem ficar mais frequentes”, finaliza.

FONTE: BONDE

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Gomes

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