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Caso Santa Marcelina – Menino Gustavo é matriculado na rede municipal de ensino de Porto Velho

Escola Antônio Ferreira da Silva é referência no ensino de pessoas com Transtorno do Espectro Autista

Mabel efetuou a matricula do filho na Escola Antônio FerreiraMabel efetuou a matricula do filho na Escola Antônio FerreiraAcolhida, é assim que a mãe do menino Gustavo define a expectativa de retorno do filho com Transtorno do Espectro Autista (TEA) para a sala de aula na próxima segunda-feira (30) na Escola Municipal de Ensino Fundamental Antônio Ferreira da Silva. A matrícula do estudante já foi efetuada na escola que hoje é referência no atendimento dos autistas de Porto Velho.

No último dia 16, Mabel Colares viu o filho Gustavo, de 10 anos, ser retirado de sala de uma instituição não pertencente ao município.

O caso ganhou destaque após o apresentador de televisão Marcos Mion comentar em suas redes sociais. O prefeito Hildon Chaves, e a primeira-dama do município, Ieda Chaves, convidaram o apresentador, famoso também por defender as causas do espectro autista, para uma conversa, onde foram apresentadas medidas em andamento no município para amparo dos autistas.

Prefeito e primeira-dama conversaram com Marcos MionPrefeito e primeira-dama conversaram com Marcos MionNa ocasião, o prefeito ainda sugeriu a transferência da criança para a rede municipal de ensino, convite aceito pela mãe. “Essa semana já estamos nos preparativos e ele está bem ansioso, com uniforme novo e tudo mais. Já passamos várias vezes aqui na frente da escola, já entramos para ele começar a se familiarizar com a estrutura e com o ambiente novo. Estou feliz pelo meu filho, mas estou triste pelas outras crianças que também estão dentro do espectro do autismo como meu filho e não tiveram o acolhimento que eu tive”, desabafou a mãe.

A nova escola do Gustavo atende hoje 681 estudantes, destes, 74 com algum grau de deficiência. Na turma, estarão outros três colegas que demandam de um atendimento diferenciado para suporte do professor principal, dois deles com autismo. “O que eu desejo para o meu filho é que ele seja feliz, que ele seja bem recebido, que ele seja amado e que ele possa aprender. Eu sei que ele vai aprender no tempo dele, do jeito dele, mas isso é uma coisa que vai acontecer, o que eu penso e o que eu quero para o meu filho é que ele seja feliz”, completou Mabel ao avaliar as impressões sobre a escola como positivas. “Eu não tinha noção do quanto a escola é aconchegante, não só a estrutura, mas todos os profissionais que até então vieram conversar comigo, sempre com sorriso no rosto e sempre desejando boas vindas”, concluiu.

O vice-diretor, Francileudo Coelho da Silva, explica que nestes casos um professor auxiliar acompanha o dia a dia em sala de forma que a criança tenha um bom desenvolvimento em relação ao ensino. “Este suporte vem para atender as necessidades específicas do aluno com deficiência de forma que ele tenha um convívio com os demais, como prevê a política de inclusão. Na nossa escola, em média, cada sala conta com dois profissionais para este suporte”, disse o educador ao reforçar que a instituição conta com 24 professores auxiliares, além do conhecimento dos demais professores que passaram por capacitação para o atendimento especial.

O desfecho do caso foi comentado por Marcos Mion, que nas redes sociais agradeceu a iniciativa do prefeito e pediu para que demais prefeituras sigam o exemplo. “O Hildon se mostrou extremamente solidário à causa autista. Na conversa eu indaguei porque ele não fazia mais, por exemplo, sancionava a Lei Romeu Mion de forma municipal por decreto, que dá direito a carteirinha de identificação do autista. Ele falou que iria assumir e que era um compromisso que levaria adiante. Pois bem, ele cumpriu com a parte dele antes do que eu esperava. Hildon você foi firmeza”, disse ele em vídeo postado na última quarta-feira.

CARTEIRA MUNICIPAL DE IDENTIFICAÇÃO DO AUTISTA

A Lei Complementar 864 foi publicada na edição de quarta-feira (25) do Diário Oficial dos Municípios e seus efeitos entram em vigor em 30 dias.

A lei que institui a Carteira Municipal de Identificação do Autista no âmbito de Porto Velho é semelhante a Lei Romeo Mion, batizada com este nome em referência ao filho do apresentador Marcos Mion. Além de ampliar a inclusão social, também vai permitir ao poder público conhecer melhor as demandas e elaborar estratégias e políticas contribuindo para que seja mais efetiva a inclusão social.

A carteira será emitida gratuitamente pela Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família (Semasf). Outra possibilidade é a emissão do documento por meio digital. Para solicitação, a família deve apresentar um requerimento acompanhado de relatório médico à Semasf por intermédio dos Centros de Referência de Assistência Social – CRAS.

FONTE: ASSESSORIA COMDECOM

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Marcio Martins martins

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