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A prática do denuncismo para esconder a coisa errada ou para atacar quem não compactua com o crime – por Paulo Ayres

Este artigo além de um testemunho é também uma homenagem para aqueles que enfrentam adversidades por serem corretos em seus atos, por não admitir o “jeitinho brasileiro”, e não compactuar com desmandos e irregularidades no serviço público. Nos últimos dias, de forma indireta, venho sendo vítima de acusações levianas, sem, no entanto ser apresentado uma única prova, uma testemunha sequer. Os acusadores covardes estão refugiados, escondidos no anonimato. Em síntese este é um desabafo de um velho jornalista: sou realmente contra vagabundo e pilantra, inclusive no serviço público.
Aos 36 anos de serviço público e 37 de jornalista, (e ainda tendo que apresentar requerimento de aposentadoria voluntária), deparo-me praticamente ao final de minha carreira funcional, com sucessivas armações que tentam comprometer toda uma vida de bons serviços prestados, sendo digno do salário. Pessoas que tiveram seus interesses contrariados partem para o jogo sujo, rasteiro, plantando inverdades. Estes covardes acabam encontrando apoio em alguns segmentos da imprensa, que publicam como caso verdadeiro, objeto de investigação (apuração dos fatos).
Os malditos propalam inverdades, utilizam do recurso de que os fatos estão sendo apurados, e transcorridos dias, nada, absolutamente nada é esclarecido e simplesmente a tal apuração não aparece, e não aparece por ser simplesmente armação. No entanto, deixam aquela pessoa acusada, julgada antecipadamente sem defesa, sem assegurar o direito da prática do bom jornalismo, que é a de ouvir as partes.
Na verdade, sou vítima de uma herança maldita, de uma estrutura viciada no erro, pois enquanto uns trabalham e são dignos de seus salários, como dizem, “carregam  o piano”, outros se achando acima do bem e do mal, não trabalham e ainda atrapalham.
Atrapalham, pois na medida em que tem seus interesses contrariados, são capazes de tudo. Ano passado fui vítima de uma campanha de mal feitores, que após serem exonerados (exerciam cargos comissionados) me expuseram criminosamente em site e em um tablóide por diversos meses. O dono do site que se diz jornalista se for colocado para fazer um ditado de dez palavras, com certeza terá grandes dificuldades, pois sua formação é de achacador e pilantra profissional. Especialistas no “jogo sujo”, queriam se perpetuar como servidores comissionados, com altos salários, agora, trabalho, nada. As “matérias” eram usadas como forma de pressão, pois queriam continuar na “mamata”.
Agora em 2014, notas são plantadas em alguns setores da imprensa, para desestabilizar todo um trabalho sério que vem sendo desenvolvido.
Sobre este denuncismo, tenho a dizer que tudo isto decorre dos seguintes fatos abaixo relatados: 
Não garantir “cobertura” funcional para o elemento que morava em Brasília, mas com lotação em Porto Velho, sem qualquer ato administrativo, e recebendo mensalmente. Por ter exigido que a pessoa devolvesse ao órgão todas as folhas de freqüências levadas do departamento para local desconhecido. Repreender o servidor por levar equipamentos de instituição para a Bolívia para atender interesses particulares de puxa-saco. Cobrar rigor nos deslocamentos funcionais, evitando que eventuais falhas administrativas, provoque transtornos. Impedir que o ponto fosse levado para ser assinado dentro do carro ao final do mês, porque o rapaz além de não ter trabalhado não podia entrar no órgão, porque se encontrava de bermuda. Não aceitar e adotar providências porque o repórter insistia em não trabalhar, tentando intimidar porque trabalha num importante site. Não homologar freqüência para a colega ir passar as festas de família no Rio de Janeiro por quinze dias. Fazer advertência para o religioso que assinava antecipadamente o ponto para se livrar do trabalho e atender a seus compromissos religiosos no interior e até fora do Estado. Por não ter acordado em entregar equipamentos caríssimos para o elemento levar pra casa. Por ter frustrado elemento que tentava encampar minha participação em eventual ato ilícito. Por pelo menos tentar colocar para trabalhar quem está por  mais de dez anos sem fazer uma fotografia, mas recebendo todo mês. Se posicionar com relação ao articulista falsa moral, que vem ao trabalho apenas assinar o ponto e logo a seguir vai cuidar de seus negócios e ainda se acha correto. Isto é assédio moral?
Para angariar apoio da opinião pública e tentar retirar do caminho quem está atrapalhando, estes elementos usam deste artifício rasteiro. Estas pessoas se escondem atrás de inverdades.
Muita sujeira. Os órgãos fiscalizadores precisam dar atenção especial para o caso de um  jornalista que ficou anos em Brasília. O elemento passou mais de cinco anos morando em Brasília, mas não ficou um mês sem receber o salário. É preciso se apurar estes fatos e se verdadeiros, punir na forma da lei. Segundo comentários nunca houve um ato oficial colocando-o a disposição de algum órgão federal. O ponto sempre bem preenchido era encaminhado regularmente (afinal para que serve o Sedex). Quando a coisa apertava vinha para Porto Velho todo humildezinho, se dizendo injustiçado. Mas a farra acabou. É preciso se investigar: se foi editado algum ato colocando-o a disposição de algum órgão federal; como seu ponto chegava até o Departamento de Recursos Humanos; quem assinava como chefia responsável por este ponto; se ocorreu acumulação indevida de cargo, inclusive com nomeação para cargo comissionado na Câmara dos Deputados (e o senhor Mauro Nazif pode ser ouvido como testemunha, pois o elemento ficou “encostado” em seu gabinete quando ainda exercia o mandato de deputado federal); e para completar estas investigações, checar nas agências de aviação, as idas e vindas deste servidor público.
Este elemento é que tem sido o principal arquiteto do mal por ter seus interesses contrariados. Agora revoltado, ataca, ofende, espalha boatos,  e tenta todo custo tirar do cargo aquele que simplesmente, disse: isso aqui não. Se comprovado a culpabilidade deste servidor ele certamente tem que devolver o que recebeu indevidamente e ser expulso sumariamente do serviço público. Esta questão de que por se tratar de casa política tudo pode, comigo não encontra guarida, não encontra apoio. Sou contra a pilantragem mesmo que o elemento ande com a bíblia na mão.
(Paulo Ayres: diretor de Comunicação Social da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia. Pode ser encontrado regularmente em seu local de trabalho das 6h30min às 19h. Celular pessoal 8116.9750 e email: pauloayres_jornalista@hotmail.com)

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Gomes Oliveira

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