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Universidades têm 488 alunos com autismo

Distracted Student in Classroom --- Image by © Wolfgang Flamisch/Corbis

Junior do Nascimento é um dos 233 estudantes com Síndrome de Asperger que chegam ao ensino superior; outros 255 matriculados têm o chamado ‘autismo clássico’. País tem mais de 8 milhões de universitários.

Entre os mais de 8 milhões de alunos matriculados em universidades brasileiras, 488 têm o transtorno do espectro autista (TEA). Desses, 212 estão em instituições de ensino públicas e 276, em privadas. Um dos representantes do grupo é Junior do Nascimento, de 25 anos, que foi aprovado em ciência da computação em 2018.

No Dia da Conscientização do Autismo, o jovem conta como é ter dificuldades de socialização e, ainda assim, conseguir chegar ao ensino superior – em salas de aula cheias e barulhentas, tão incômodas a alguém com TEA. Ele relata que a terapia, os professores da escola e a família fizeram com que não enxergasse o transtorno como um impedimento para ter uma profissão.

Autismo: um mundo de extremos

A nomenclatura mais moderna, de acordo com o Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais, é mesmo a sigla “TEA”. “É um imenso guarda-chuva que inclui pessoas em diferentes condições. Em um extremo, há pacientes com desenvolvimento avançado, mas com dificuldades de interação social, e em outro, aqueles que podem não desenvolver a fala, por exemplo”, explica o professor Celso Goyos, da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar).

A pediatra e blogueira do G1 Ana Escobar diz na coluna publicada nesta segunda-feira (2) que o TEA, como o próprio nome aponta, é um “espectro.” Isso significa que várias condições ligadas ao autismo foram englobadas em um único diagnóstico.

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