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Latam é alvo de operação do Gaeco sobre suposta propina a Filippelli e Eduardo Cunha

A Latam disse que não tem informações sobre esta investigação e que irá colaborar com as autoridades competentes

Entre os alvos da Operação Antonov, deflagrada nesta manhã pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), está a empresa aérea LATAM, em São Paulo.
Promotores do Gaeco e policiais militares de São Paulo cumpriram mandado de busca e apreensão na empresa. No DF, entre os investigados está o ex-vice-governador e suplente de deputado federal Tadeu Filippelli. Houve busca e apreensão na casa dele no Lago Sul (foto).
A investigação envolve indícios de crimes praticados entre 2012 e 2014 de suposto pagamento de propina a Filippelli, então vice-governador do DF, e ao deputado à época Eduardo Cunha (RJ), ambos do MDB, em troca de alteração de lei na Câmara Legislativa para redução de alíquota de ICMS para querosene de avião.
A lei 5.095, de 8 de abril de 2013, alterou a Lei nº 1.254/96 para, na prática, reduzir a alíquota do ICMS do querosene de aviação civil de 25% para 12%. Até o momento, segundo o MPDFT, há indícios de pagamento de propina por parte das companhias aéreas GOL e LATAM.
Pela Operação Antonov, são cumpridos 20 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santos e Goiás, autorizados pela Justiça Criminal de Brasília.
Conduzida pelo GAECO/DF, a investigação  teve origem na colaboração premiada celebrada entre o Ministério Público Federal e o doleiro Lucio Bolonha Funaro, posteriormente homologada pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, em 2018 e compartilhada com o MPDFT.
No DF, a Operação teve o apoio do Departamento de Combate ao Crime Organizado, à Corrupção e aos Crimes contra a Administração Pública (DECOR) da Polícia Civil do DF.
O nome Antonov faz referência ao Antonov NA-225, que é o maior avião cargueiro de asa fixa do mundo e tem capacidade para mais de 360 mil quilos de querosene de aviação.
A Latam disse que não tem informações sobre esta investigação e que irá colaborar com as autoridades competentes. A GOL informa que a Companhia permanece cooperando com as autoridades para prestar todas as informações necessárias.
FONTE: CORREIO BRAZILIENSE

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Marcio Martins martins

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