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Evento gratuito debaterá novo regulamento e mercado sobre drones agrícolas

Promovido pelo Sindag e Ibravag, encontro será na próxima quinta-feira (26), apresentando perspectivas para a ferramenta e oferecendo suporte a quem já atua ou é recém-chegado ao setor 

A documentação necessária para se abrir uma empresa de drones, a regulamentação sobre o uso da ferramenta em lavouras (a existente e a que está prestes a ser publicada) e o esboço de um planejamento estratégico para o desenvolvimento desse segmento na agricultura brasileira. Esses serão os principais temas em pauta no evento Drone: o novo aliado do agronegócio, que vai ocorrer no próximo dia 26, a partir das 14 horas, via plataforma Zoom. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas clicando AQUI. A promoção é do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) e do Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola (Ibravag). A iniciativa também integra o Projeto Aviação Agrícola 2022, do Sindag – com patrocínio da Syngenta.

Conforme o diretor-executivo do sindicato aeroagrícola, Gabriel Colle, a intenção é abraçar, no âmbito das duas entidades setoriais, empresas e profissionais que já atuam o estão começando a atuar no trato de lavouras com as chamadas aeronaves remotamente pilotadas (RPAs, na terminologia usada na legislação). Isso vale também para fabricantes de equipamentos, empresas de tecnologias ou manutenção, além de pesquisadores e outros profissionais ligados ao setor. “Estamos em um momento crucial para o Sindag e o Ibravag assumirem esse papel. Não só porque está no escopo das suas entidades, mas também porque precisamos garantir que o segmento das aeronaves remotas cresça focado na sustentabilidade e na segurança ambiental e operacional”, destaca o dirigente.

Sobre isso, Colle lembra, por exemplo, a expectativa da possível publicação em setembro da chamada Instrução Normativa (IN) dos Drones, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O regulamento começou a ser preparado em 2018, com a participação do Sindag, Ibravag e empresários do setor aeroagrícola e de drones, além de outras entidades e órgãos federais. “Na prática, drones no trato de lavouras se enquadram em aviação agrícola. Por isso o Mapa passou a trabalhar para que a nova ferramenta fosse abrangida pela legislação do setor”. O projeto da IN dos Drones teve sua versão mais recente apresentada mês passado, durante o Congresso da Aviação Agrícola do Brasil. Na ocasião, a chefe da Divisão de Aviação Agrícola (DAA) do Ministério da Agricultura, Uéllen Lisoski Duarte Colatto, destacou que o texto estava sob análise da Consultoria Jurídica (Conjur) do Mapa. No caso, a última etapa antes de sua publicação – depois da consulta pública no final de 2020 e de ter sido submetida ao crivo da Anac e do Ibama.

Por conta disso, no dia do evento o Sindag e o Ibravag deverão, por exemplo, colocar à disposição dos interessados um pacote gratuito de assessoria documental, para orientar quem ainda tem dúvidas ou é recém-chegado. “A Mossmann (Assessoria e Consultoria Aeroagrícola, parceira do sindicato aeroagrícola no Sisvag) elaborou um checklist básico que deve ser aplicado aos interessados, abrangendo as principais documentação e normas sobre a ferramenta”, adianta Colle. Outro objetivo será discutir cenários e perspectivas para o setor, identificando os principais gargalos da ferramenta na agricultura.

PESQUISA

Em uma pesquisa feita na última semana pelo Sindag, via internet e entre o público do evento, 84% dos participantes disseram considerar os equipamentos remotos como ferramenta complementar aos aviões agrícolas. Enquanto 16% ainda percebem esses segmentos como concorrentes. Apesar de apenas cerca de 100 pessoas terem respondido à pesquisa, a mostra está dentro do que o sindicato aeroagrícola considera como um discurso sacramentado. Isso desde 2017, quando se tornou a primeira entidade setorial da aviação agrícola no mundo a ter uma empresa de drones entre suas associadas.

Agora, o foco é nivelar a qualificação. “Já constatamos que, apesar de parte dos próprios empresários aeroagrícolas terem agregado drones como complementares a seus aviões, a maior parcela de quem investe no equipamento está entrando agora (e por ele) na aviação agrícola”, assinala Colle. Ou seja, muitos não sabem tudo o que precisa ser cumprido do ponto de vista legal, em um segmento que há mais de 50 anos é a única ferramenta para o trato de lavouras com regulamentação própria.

“Por isso, nesse dia vamos também apresentar nossas entidades e colocar suas articulações, expertise e estruturas à disposição dos participantes.” A ideia, conforme o diretor, é convidar os empresários que prestam serviços em lavouras a aderirem ao Sindag. “Enquanto fabricantes, pilotos, técnicos e outros profissionais ou empresas ligadas ao segmento podem se filiar ao Ibravag”, completa. O que significa a inclusão desse novo segmento da aviação agrícola em um trabalho que há anos vem focando na qualificação permanente de profissionais e gestores, além da disseminação de tecnologias e articulação com autoridades, políticos, pesquisadores e entidades reguladoras ou setoriais. “Precisamos manter esse protagonismo perante a sociedade”, resume Gabriel Colle.

FONTE: ASSESSORIA SINDAG

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