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STF brinca com a cara dos brasileiros ao julgar processos de políticos

A demora é tanta que as sessões de julgamento chegam a ficar ridículas

Foi divertido

Assistir a sessão do Supremo Tribunal Federal desta quarta-feira seria cômica, não fosse trágica. Os ministros julgavam um recurso do senador Ivo Cassol, cuja relatora, Cármen Lúcia afirmou ser “meramente protelatório”. Por ela, o assunto já estaria encerrado, nem havia o que ser discutido. O processo é velho, vem sendo repisado há anos no próprio Supremo, praticamente todos os ministros conhecem a história de cabo a rabo. Mesmo assim, o ministro Dias Toffoli, “o distraído” pediu vistas novamente.

“O distraído”

Sequer deixou a relatora concluir a leitura de seu voto, já ia atravessando, “vou pedir vistas e trago depois meus três entendimentos sobre esses três recursos”, disse “o distraído”. Quando Cassol foi condenado a 4 anos e 8 meses de prisão, lá no longínquo ano de 2013, Toffoli foi o revisor do processo e chegou a “alertar para a aproximação do prazo prescricional”, que aconteceria em 17 de agosto daquele ano. A urgência do caso levou o STF a alterar seu sistema de funcionamento, que prevê julgamentos da área penal apenas às quintas-feiras. Mas, o ministro parece ter esquecido de tudo isso.

Lerdeza

O STF é de longe uma brincadeira de mau gosto quando o assunto são processos envolvendo políticos. Para se ter uma ideia, Cassol foi condenado em 7 de agosto de 2013 e até hoje os recursos não foram julgados. Pela “velocidade” dos julgamentos, Cassol pode ficar tranquilo. Do jeito que Toffoli é distraído, é capaz desse processo ser concluído quando ele terminar o mandato, e olhe lá.

Outro

Que também pode dormir tranquilo é o senador Acir Gurgacz. O STF recebeu em 10 de fevereiro do ano passado denúncia contra Gurgacz, oferecida pelo Ministério Público Federal nos autos do Inquérito (INQ) 2973, de relatoria do ministro Teori Zavascki. Desde então, o senador passou à condição de réu perante o STF em ação penal na qual responderá pela suposta prática de estelionato (artigo 171 do Código Penal) e crimes contra o sistema financeiro nacional. A denúncia, entretanto, foi rejeitada quanto ao crime de corrupção ativa (artigo 333 do Código Penal) por não haver indícios de que o senador teria corrompido uma funcionária do Banco da Amazônia (Basa) para facilitar a concessão de empréstimo do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO). E nem vou falar dos processos do barba…

LF_asx

Continua

O impasse entre a Polícia Civil e o governo. Na tarde desta quarta-feira o Sinsepol emitiu nota informando que a categoria decidiu “por unanimidade, manter a decisão de continuar as manifestações pacíficas nos compromissos oficiais do Governador, até que o pleito seja resolvido, bem como intensificar o movimento adotando medidas legais para cumprimento dos servidores, e mostrar a realidade caótica das Delegacias de Polícia do Estado de Rondônia, para isto será formulado cartilha com as respectivas medidas, e o Sindicato com a ajuda dos representantes, deverão visitar as DPS para orientações dos procedimentos”.

Traduzindo

Vão manter a pressão sobre o governo. Confúcio vai ter dificuldade em ignorar as manifestações. Vamos ver até onde vai dar essa história.

LF Imports esclarece – Devo usar gasolina periodicamente em meu carro flex?

Abastecer o carro com gasolina ocasionamente garante maior durabilidade da bomba de combustível, segundo o engenheiro Rubens Venosa. “Quando o motorista utiliza só álcool por um longo período, forma-se uma espécie de geléia no tanque. Isso entope as tubulações e o pescador de combustível, que é responsável por levar o líquido para o motor”, orienta. Por isso, o ideal é abastecer com gasolina pelo menos a cada três meses, para evitar este efeito. “Não precisa ser muito, apenas meio tanque já ajuda”. As montadoras afirmam que não é necessário fazer este abastecimento periódico, mas Venosa reforça que sua dica vem da experiência ao lidar com carros de clientes. “Uma bomba de um carro a gasolina dura, em média, 60 mil quilômetros. Já em um carro abastecido apenas com álcool, que já tem uma durabilidade menor por conta da corrosão, isso pode cair para apenas 20 mil quilômetros”, declara.

O som da própria voz

O deputado federal Marcos Rogério leu, durante mais de duas horas seu relatório em que pede a cassação do presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Ao final, agradeceu o apoio “dos colegas” e de quebra, ainda chorou. O presidente da comissão de ética, também chorou. Ao final, um grupo de deputados pediu “vistas coletivas” ao relatório. Para ler a íntegra (é grande), basta clicar AQUI.

Baderna

E o PT continua promovendo atos de vandalismos travestidos de “manifestações de movimentos sociais”. Dessa vez o MTST invadiu o prédio da Presidência da República em São Paulo para protestar contra o governo de Michel Temer. A desculpa eram os cortes no “Minha Casa Minha Vida”. A PM paulista foi lá e “resolveu”. O PT deve estar morrendo de inveja da Bolívia, que agoniza em manifestações por todo o país.

Por lá

A situação está bem complicada. Os deficientes físicos estão ameaçando auto-flagelos em praça pública, exigindo uma ajuda de custo mensal no valor de 500 bolivianos, prometidos por Evo Morales durante a campanha eleitoral. Os caminhoneiros interditaram estradas reclamando das novas medidas fiscais e na vizinha Guayaramerin a população fechou estradas e portos por falta de energia elétrica. A coisa apertou e pelo jeito a esquerda começa a espernear pela perda de espaço na América Latina.

Clínica Mais Saúde informa – Ouvir música antes da cirurgia reduz necessidade de sedação

Pacientes que ouvem música suave – como jazz, música clássica e piano – antes de um procedimento cirúrgico ficam mais relaxados e precisam de menos sedação. É o que diz um estudo apresentado durante o Congresso Europeu de Anestesiologia, realizado em Londres, na Inglaterra. Os pesquisadores selecionaram 16 músicas instrumentais usando um ritmo decrescente, compostas com o objetivo de prevenir e controlar a dor, ansiedade e depressão. Em seguida, eles pediram que 62 pacientes optassem entre ouvir uma das opções de música ou nada, durante 15 minutos antes de serem submetidos à cirurgia. Depois do procedimento, os voluntários responderam a um questionário sobre quão ansiosos estavam no pré e no pós-operatório. Os resultados mostraram que aqueles que optaram por ouvir música tiveram sua ansiedade significativamente reduzida (23 pontos em uma escala de 100), em comparação com o grupo que não quis ouvir nada (65 de 100). A satisfação com o pós-operatório também foi significativamente maior no grupo que ouviu música (pontuação média de 71/100, contra 55/100).

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Gomes Oliveira

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