Em Linhas Gerais

Usuários sofrem com aumento extorsivo na conta de energia – por Gessi Taborda

FILOSOFANDO

“Aqueles que são vistos dançando são considerados loucos por aqueles que não conseguem ouvir a música”. Friedrich W. Nietzsche, filósofo prussiano.

EDITORIALZIM

A sanha de boa parte dos políticos é sempre um perigo para o cidadão que produz e paga impostos. Eles estão sempre, na maior cara de pau, dispostos a arrancar dinheiro para seus projetos partidários de poder do bolso do contribuinte, sem dar a menor importância para o significado desse esbulho. Dinheiro público para custear as campanhas eleitorais de 2020 é o tema dessa discussão. Levando-se em conta a definição do Ministério da Economia os brasileiros deverão pagar R$ 1,8 bilhão para a campanha de prefeitos e vereadores, ou seja, 100 milhões a mais do que se gastou na campanha passada.

Mas as lideranças partidárias em todo o Brasil (e Rondônia não está fora) sonham com verba na casa de R$ 3 bilhões. Esses políticos são capazes de tudo: já conseguiram inclusive trazer de volta a propaganda eleitoral no rádio e na televisão, que estava extinta desde 2018. Até o final deste ano, sonham elevar as verbas para a casa dos R$ 2 bilhões, mesmo que estejam cansados de saber e falar sobre a escassez de recursos nos cofres da União.

Os políticos, salvo honrosas exceções, estão sempre prontos a arrumar um jeitinho de tirar do povo mais dinheiro para seu benefício próprio.

POUCA VERGONHA

São esses “modus operandi” que geram fatos como os recentemente denunciados com as verbas compensatórias de vereadores de Porto Velho, onde milhões arrancados do contribuinte são utilizados para que vereadores banquem o custo de dezenas de veículos agregados aos seus gabinetes. A pouca vergonha chega ao cúmulo de proporcionar a apenas um gabinete o custeio de 30 veículos, como uma espécie de locadora eleitoral.

As denúncias divulgadas no que resta de mídia independente no estado rondoniense chegou a autoridades e órgãos de controle externo. Não adiantou muito. Esse pessoal responsável por investigar e punir abusos praticados com o dinheiro público ainda não está, pelo visto, interessado em passar a limpo a política em Porto Velho, como também parece acontecer o mesmo em nível do Brasil.

Não há dúvidas de que é necessário acabar com as velhas práticas, especialmente as benesses públicas, como a oferta de dinheiro em volumes que poderiam estar sendo usados nas grandes necessidades da população.

PROTECIONISMO

Um grupo de deputados, com o aval do presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ), articula uma modificação na Proposta de Emenda à Constituição que restringe o foro privilegiado a apenas cinco autoridades. Eles querem fazer um novo texto para impedir juízes de primeira instância de determinarem medidas consideradas drásticas contra políticos. A blindagem valeria para decretação de prisões, quebra de sigilos e conduções coercitivas.
Essa espécie de “salvo-conduto” para políticos que perderiam o foro (a PEC mantém a prerrogativa apenas para presidente da República e seu vice, presidentes da Câmara e do Senado e o presidente do STF) está sendo defendida na Câmara como uma necessidade de resguardá-los do chamado “ativismo judicial”.

LEI DO ABUSO

Ela vem na esteira de outras medidas adotadas pelo Congresso recentemente para reduzir o poder de fogo de juízes, policiais e procuradores, como a Lei de Abuso de Autoridade, vetada em parte pelo presidente.
A verdade é que os políticos não querem deixar brecha para evitar problemas futuros. A alegação que juízes podem usar da lei para fins políticos não deixa de ser verdade. É possível que isto venha a acontecer em alguns casos, mas o que precisamos mesmo é de leis com peso forte para quem tem poder.

Esta é uma guerra que deve ser constante após o susto que a operação Lava Jato deu nas autoridades. Para isso a presença do brasileiro nestas discussões e fazendo manifestações é fundamental para evitar blindagens de mal intencionados.

VAI AUMENTAR

Agora só falta a aprovação pelo legislativo municipal. O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, decidiu dar um reajuste salarial para os servidores municipais acima do índice da inflação. O reajuste proposto é de 5%, superando o índice do governo federal para o salário mínimo do próximo ano, de 4,2%.

O reajuste vai alcançar todos os servidores municipais da capital rondoniense, excetuando-se os comissionados. O prefeito pretendia dar um índice maior. Não foi possível porque a correção salarial aumenta os dispêndios com mais gastos em benefícios previdenciários, e também indexando o abono salarial, seguro-desemprego e benefícios sociais da Lei Orgânica de Assistência Social.

INFRAESTRUTURA

A imprensa ainda não pautou convenientemente um dos assuntos na fase de definição por parte do prefeito Hildon Chaves, da capital rondoniense, capaz de mudar definitivamente para melhor a vida de Porto Velho. Um dos maiores problemas de infraestrutura do município vai ser solucionado: trata-se do esgotamento sanitário e do abastecimento de água em todo o perímetro urbano. Detalhes do início dessas obras serão anunciados brevemente. Com essa conquista aspectos que favorecem hoje a proliferação de doenças endêmicas vão desaparecer. Com mais saneamento haverá menos dengue, menos zika e mais saúde para todos. E assim o prefeito vai resgatando seus compromissos de campanha e se consolidando como o melhor prefeito que Porto Velho já teve.

EVITADO

No último dia 10 celebrou-se o Dia Mundial da Prevenção de Suicídio. Em Rondônia o dia se passou em brancas nuvens, embora o estado tenha um índice preocupante nesse aspecto da saúde pública. É preciso conscientizar pessoas e instituições, pelo mundo, de que a morte voluntária é um mal que pode ser evitado. A maioria dos casos de suicídios, afirma fonte da Saúde, estão ligadas a quadros de transtornos mentais tratáveis, caso de depressão, transtorno bipolar afetivo, esquizofrenia, quadros psicóticos graves e alguns transtornos de personalidade.

AUMENTO ABUSIVO

Para o consumidor a sensação é de que foi vítima de um “verdadeiro assalto”, mas no eufemismo técnico o que anda acontecendo com a conta de luz, após a Energisa assumir o controle da estatal responsável pela distribuição de energia em Rondônia (a antiga Ceron), é um aumento abusivo.

O colunista também está vivendo essa situação. A conta que ainda no primeiro semestre desse ano girava em torno R$ 300 ultrapassou R$ 1000 reais esse mês. É uma conta abusiva que terá de ser paga até o dia 17. É um absurdo uma casa que tem apenas duas centrais de ar a gente pagar uma conta de mais de R$ 1 mil, porque as outras coisas todo mundo tem, que é uma geladeira, tv.

COISA DE DOIDO

A Energisa está enlouquecendo os usuários do sistema de consumo de todo o Estado. Um pequeno empresário leitor da coluna contou que pagava até recentemente 3 mil reais da conta de luz  e, apavorado, recebeu uma conta com o valor superior a 10 mil reais. Com isso seu negócio fica praticamente inviabilizado e ele já pensa em paralisar as atividades, demitindo seus funcionários.

Desde a mudança de operador, as faturas que chegam às mãos dos clientes apresentam valores muito altos e novo prazo de pagamento com tempo reduzido. Ainda não houve nenhuma explicação, mas fica evidente que a operadora do sistema adotou um método lesivo para os consumidores do serviço regular de energia elétrica.

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