Em Linhas Gerais

Tá justificado: não dá para voltar à perversidade das gestões passadas – Por Gessi Taborda

Em Linhas Gerais

Gessi Taborda – getaco@gmail.com

Tá justificado: não dá para voltar à perversidade das gestões passadas

XÔ CORRUPÇÃO

A corrupção é uma praga nacional, da qual Rondônia não foi e nem está imune. Aqui no estado ela é coisa antiga e, como de resto no Brasil, sempre teve a presença de políticos na liderança das quadrilhas para roubar o erário. Também aqui ela consolidou-se pela histórica impunidade, quase um conluio das autoridades responsáveis pelas instituições de controle externo e de investigação dos desvios dos recursos arrancados dos contribuintes.

O povo não aguenta mais e brada “xô corrupção!” enquanto personagens corporativos, acostumados a lucrar (e muito) no cipoal da jurisprudência, ainda se esforçam para defender os larápios de colarinho branco tornando públicas suas posições de solidariedade e pena desses personagens mais canalhas da prática nefanda de roubar o povo.

FORAGIDOS

Na seara da corrupção, o assunto que dominou a semana nas redes sociais em Rondônia teve como figura principal o robusto ex-secretário de Saúde do Estado, Williames Pimentel, no momento foragido procurado pela polícia, encarregada de cumprir o mandado de prisão expedido pela Justiça.

Difícil acreditar na captura de Pimentel. Afinal, o Estado não captura nem mesmo foragidos já condenados pela Justiça, como é o caso do ex-presidente da Assembleia, Carlão de Oliveira.

APRESENTAÇÃO

Em se tratando de Williames há esperança de que ele acabe apresentando-se a algum delegado de polícia por vontade própria. Afinal o ex-queridinho do MDB na área da saúde é advogado e sabe que continuar foragido não facilitará sua defesa como suspeito da prática de corrupção na pasta da Saúde.

MORAL

O assunto da fuga do ex-secretário de Saúde no governo de Confúcio é doloroso para quem vive em Rondônia por revelar um lado obscuro da gestão pública no estado. Isso mesmo: aqui virou praxe não ver a corrupção como uma nódoa moral e nem mesmo uma inabilitação para o exercício de importantes cargos administrativos.

CURRÍCULO

Pimentel chegou a ser preso, num passando não distante, pela própria PF e mesmo assim continuou prestigiado para ocupar posições de comando na administração pública. Na verdade contribuir para rombos milionários nesse jovem estado brasileiro acaba funcionando como um qualificativo de currículo.

O foragido Pimentel de hoje chegou a ser candidato aos cargos mais importantes do estado de Rondônia. Não foi eleito, mas mesmo assim continuava recebendo convites para ocupar postos chaves, principalmente no segmento da política de saúde pública.

SEM PENA

Não tenho pena de corrupto. E quem pratica corrupção na área da saúde pratica, para mim, crime contra a humanidade. Desviam recursos fundamentais para tratar de doentes pobres. Pela prática do esbulho matam crianças.

Não deveriam em hipótese alguma ter proteção legal através de advogados especializados em percorrer os meandros dos códigos chegando ao resultado da impunidade. O povo é quem sangra com os desvios do dinheiro público de áreas tão sensíveis como saúde, educação e segurança.

Quem pratica esse tipo de corrupção deveria sofrer condenação de morte. Corrupto não tem recuperação! E pensar que esse personagem da semana sempre foi prestigiado com os super-salários pagos pelo estado aos seus corruptos preferidos!

NA RAIA

O prefeito Hildon Chaves não vai fugir da raia. Ele tem reafirmado em todas as oportunidades sua decisão de disputar a reeleição em 2020. Eleito numa disputa memorável, Hildon sabe que não pode deixar a capital rondoniense retornar ao passado de gestões que foram um completo desastre.

DOIS ANOS

Faltam dois anos para o prefeito completar seu primeiro mandato. Nas últimas semanas ele promoveu mudanças importantes no secretariado, sinalizando exatamente a ideia de que estará “firme e forte” para a disputa que ocorrerá no próximo ano.

Para isso Hildon Chaves terá de retomar o vigor do verificado no início de seu mandato de sua participação nas redes sociais. Até mesmo críticos de Chaves reconhece que ele fez muitas coisas (“E poderá fazer muito mais até o final do mandato”) que não ganham a publicidade necessária e por isso boa parte da comunidade acaba não sabendo.

CRÍTICAS

Hildon está ciente de que é alvo de críticas. Ele até considera que muitas dessas críticas são bem vindas para o aprimoramento da gestão. Continuando, o prefeito entende que “as críticas injustas” serão neutralizadas com a melhoria da comunicação da prefeitura, prestando os esclarecimentos necessários, com a transparência devida sobre os entraves e as dificuldades a serem superadas.

SUCATEADO

O atual prefeito chegou ao comando do município como símbolo de novas esperanças, como alguém com capacidade para romper a barreira da mediocridade e da desonestidade que dominou a gestão pública por décadas.

Pegou uma barra pesada. Em seu primeiro mandato político não podia imaginar como o município da capital rondoniense estava tão sucateado e quebrado. E acabou compreendendo que mesmo com seu passado de gestor importante na iniciativa privada não poderia resgatar todos os compromissos feitos durante a campanha em apenas uma gestão.

MEDIDAS ÁRDUAS

E foi pensando no bem coletivo que Hildon tomou medidas árduas e duras, desagradando até correligionários mais próximos, adiando projetos apresentados na campanha.

Primeiro precisou evitar a falência total do município em virtude de precatórios praticamente impagáveis, transformados em entraves para qualquer tipo de captação de recursos necessários ao financiamento da infraestrutura e dos projetos de modernização da saúde, da educação, do urbanismo e da segurança.

RITMO MAIS FORTE

Reconhecendo ter adquirido nesse tempo como gestor um conhecimento sobre a administração pública que não tinha antes, Hildon está preparado para programar um ritmo mais forte na realização dos projetos defendidos na sua primeira disputa eleitoral. Essa aceleração começa já, especialmente em programas de melhoria urbanas, como o asfaltamento.

MELHOROU TUDO

Só mesmo a falta de uma comunicação mais comprometida não permite à população conhecer e constatar uma realidade: Tudo melhorou na prefeitura.

As finanças, o verdadeiro calcanhar de Aquiles do município, foram recuperadas com o equacionamento da dívida. Obras paralisadas por décadas, como os famigerados viadutos (conhecidos como “manada de elefantes brancos”) foram concluídas. Um portentoso programa de iluminação pública chegou a todos os pontos da cidade; projetos importantes foram retomados e estão em andamento (como a urbanização da orla do rio Madeira).

FROTA

Praticamente a população não sabe até hoje como Hildon recebeu a prefeitura. A frota de veículos totalmente sucateada. Nem as ambulâncias foram poupadas.

Da herança maldita só o sistema de transporte coletivo urbano convertido numa “solução” batizada com o nome de “SIM” pelo antecessor, se tornou tema popular. Esse flagelo fez o prefeito penar, e muito, para ter um encaminhamento de solução definitiva, já que acabou judicializado ainda na gestão anterior.

MAIS TEMPO

Todos os projetos defendidos na campanha precisam ser concretizados. Mas o próprio Hildon está consciente de que o tempo foi pouco para tocar adiante todas as suas metas. “Eu preciso de mais tempo para construir a Porto Velho dos nossos sonhos”, diz. É explica a importância de disputar a reeleição “para impedir que nossa cidade volte ao passado negro de corrupção, de ineficiência desvios de conduta da má gestão”. É necessário impedir que o município volte a cair na mão da perversidade de tantos anos, sublinhou o prefeito.

PESSOAS

Impossibilitado de receber o volume necessário de recursos, resultado da situação falimentar da gestão falimentar herdade, Hildon concentrou em melhorar a qualificação das pessoas, dos servidores públicos, cada vez mais capacitados no seu papel de atender os munícipes.

Agora mesmo esse programa ganha novos contornos e mais treinamento de qualificação. É assim que o município vai recuperando índices de qualidade em nível nacional, como na política de transparência em que os índices de Porto Velho são os melhores dentro do Brasil.

CUMPRINDO METAS

Em dois anos de gestão Hildon vem conseguindo resolver problemas que duraram décadas e consumiram uma montanha de dinheiro nas gestões anteriores. “Faremos o esforço máximo para cumprir até o final de 2020 a maior parte das propostas feitas na disputa da eleição passada”, encerrou o prefeito.

AUTOR: GESSI TABORDA  –  COLUNISTA EM LINHAS GERAIS

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