Eleições

ELEIÇÕES 2022: PP, PL e Republicanos articulam criação de federação; pela esquerda, PC do B e PSB abrem conversa

A aprovação das regras para formação de federações partidárias e, após a fusão do DEM com o PSL, lideranças nacionais de vários partidos abrem diálogo para montar alianças que os possibilitem melhores condições na disputa das eleições de 2022.

A fusão do DEM com PSL dá origem ao ‘União Brasil’, que terá 81 deputados federais e o maior fundo eleitoral no próximo ano. A formação de blocos partidários, com o adágio de que a união faz a força, atrai nesse momento, lideranças do PP, PL e Republicanos.

Os três partidos, se construírem uma federação ou, mesmo, na hipótese de fusão, teriam 116 deputados federais – PP (42), PL (43) e Republicanos (31), mais 12 senadores (7 do PP, 4 do PL e um do Republicanos).

O aumento no volume de recursos fundo eleitoral é na mesma proporção da quantidade de deputados federais. A federação ou a fusão permite, ainda, maior tempo na propaganda do Rádio e da TV.

As articulações entre lideranças nacionais do PP, PL e Republicanos foram deflagradas e o novo bloco partidário passa a ser uma das alternativas do presidente Jair Bolsonaro para disputa da reeleição em 2022.

MDB, AVANTE, SOLIDARIEDADE

Simultâneo ao movimento envolvendo o PP, PL e Republicanos, os dirigentes nacionais do MDB, Avante e Solidariedade abriram, também, diálogo sobre a formação de uma federação. As três siglas têm, atualmente, 55 parlamentares – 34 (MDB), SD (13) e Avante (8).

As conversas são prematuras e, para o presidente do Solidariedade, Paulinho da Força Sindical, nessa mesma direção existem conversas com o PDT. A possível federação com MDB não anima, também, o presidente do Avante, Luis Tibé, que vê dificuldades nos estados.

A formação de federações entrou, também, na agenda do Cidadania, Rede e PV. No segmento da esquerda, o movimento nesse sentido é com PSB e PCdoB.

A federação partidária está permitida para 2022 a partir da decisão do Congresso Nacional que barrou as coligações proporcionais, mas permitiu que os partidos se unissem por meio de federações.

Diferente da coligação proporcional, que é formada apenas durante a eleição para Assembleias Legislativas, Câmaras Municipais e Câmara Distrital, a federação é mais ampla e tem regras mais rígidas.

No caso da federação, os partidos que a integram são obrigados a cumprir as regras que as levaram a se unir em bloco durante a legislatura, ou seja, ao longo de quatro anos.

Os detentores de mandatos eletivos também não poderão se desligar dos partidos que formam a federação.

FONTE: OOBSERVADOR.COM

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