Brasil Produtivo

Programa Adjuvantes da Pulverização lança selo oficial para certificar funcionalidade de produtos

Adjuvantes agrícolas analisados no Centro de Engenharia e Automação (CEA), órgão do Instituto Agronômico de SP, poderão estampar na embalagem

aval de funcionalidade e de proficiência técnica nas aplicações a campo

 

Seis empresas com origem no Brasil e no exterior serão as primeiras a contar com o selo de certificação de funcionalidade do programa Adjuvantes da Pulverização, uma iniciativa de caráter público-privado liderada pelo Centro de Engenharia e Automação (CEA), do Instituto Agronômico (IAC), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP. O selo oficial será lançado em cerimônia* que ocorre nesta quinta-feira, 7, com a presença do diretor geral do IAC, Marcos Landell e de companhias de adjuvantes.

Coordenador do programa Adjuvantes da Pulverização e diretor do CEA-IAC, localizado na cidade de Jundiaí (SP), o pesquisador Hamilton Ramos afirma que a introdução do selo no mercado constitui um passo estratégico, para assegurar a confiabilidade dos adjuvantes agrícolas comercializados no País.

Conforme explica Ramos, adjuvantes constituem produtos adicionados à calda de defensivos agrícolas, no momento da aplicação destes. “Adjuvantes auxiliam na eficácia e na segurança da pulverização e do controle fitossanitário, por apresentar efeitos como espalhante, umectante ou penetrante, entre outros. Associar um adjuvante de funcionalidade imprecisa a um defensivo de boa qualidade põe em xeque o investimento na lavoura”, adverte Ramos.

As primeiras empresas a adquirir o direito de uso do selo, acrescenta Ramos, submeteram suas linhas de produtos às análises de funcionalidade do CEA-IAC ao longo dos últimos dois anos. São elas: Agrocete Indústria de Fertilizantes, Apex Agro Insumos Agrícolas, Equilex Chemicals, Momentive Performance Materials, Thera Química e Vittia Fertilizantes e Biológicos.

Sem registro no País – De acordo com o diretor do CEA-IAC, adjuvantes agrícolas fabricados no Brasil não contam com registro no Ministério da Agricultura. “Tais produtos não estão submetidos às rígidas exigências que regulam o setor de defensivos agrícolas, daí a necessidade de o próprio mercado buscar soluções para comprovar a funcionalidade das marcas de adjuvantes vendidas no País”, salienta Ramos.

Segundo Ramos, o Centro de Engenharia do IAC-SP propõe há mais de 20 anos a classificação de adjuvantes por funcionalidade. “Defendemos que critérios e métodos empregados na avaliação da funcionalidade de adjuvantes agrícolas sejam discutidos com fabricantes, pesquisadores e usuários dos produtos, no âmbito de câmaras técnicas como a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). O objetivo é desenvolver um conjunto de normas que respaldem um Sistema Oficial de Certificação, mas este processo leva tempo.”

 

Coopercitrus e comercialização – Maior cooperativa de produtores do Estado de São Paulo, com ramificações em Minas Gerais e Goiás, a Coopercitrus também estará presente no evento de Jundiaí. Recentemente, o programa Adjuvantes da Pulverização e a cooperativa firmaram termo para certificação de funcionalidade de adjuvantes. Pelo acordo, a cooperativa indicará a fabricantes de produtos do gênero que os avaliem no laboratório do CEA/IAC.

Segundo informou, a Coopercitrus passará a comercializar somente adjuvantes agrícolas reconhecidos pelo Selo de Funcionalidade do programa da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP.

*Serão observados no evento todos os protocolos sanitários prescritos pelo Plano São Paulo, do Governo do Estado de SP.

FONTE: ASSESSORIA BUREAU NETWORK FORCE

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