Brasil Produtivo

Abiove eleva estimativas de safra e exportação de soja do país para recordes

Trabalhadores preparam colheita de soja em lavoura em Gilbués, no Estado do Piauí, Brasil 20/03/2017 REUTERS/Roberto Samora

O Brasil deve exportar um recorde de 68 milhões de toneladas de soja em 2018, 200 mil toneladas acima da histórica marca de 2017, projetou nesta quinta-feira a associação da indústria Abiove, em meio a um cenário mais favorável aos embarques do país dada a quebra de safra na Argentina por causa da seca.

Anteriormente, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais considerava uma exportação de 65 milhões de toneladas neste ano.

A revisão para cima ocorre após sucessivos cortes na perspectiva de produção de soja na Argentina em razão da estiagem prolongada, que levou o mercado a apostar em uma safra inferior a 50 milhões de toneladas, 10 milhões a menos ante o esperado inicialmente.

Especialistas ouvidos pela Reuters nesta semana destacaram que o Brasil tende mesmo a se beneficiar dos problemas no país vizinho no que tange à exportação, especialmente de farelo de soja.

O Brasil é o maior exportador mundial da oleaginosa, seguido por Estados Unidos e Argentina. Os argentinos, porém, lideram o comércio global de farelo e óleo.

A Abiove não alterou suas previsões de processamento de soja, mantendo 43 milhões de toneladas para 2018. Não mexeu também nas estimativas de exportação de farelo e óleo de soja, elevando a projeção de estoque final do grão em quase 2 milhões de toneladas, para 6,3 milhões de toneladas.

GRANDE SAFRA

A perspectiva de maior exportação de soja do Brasil em 2018 reflete uma produção volumosa.

Em sua nova projeção, a Abiove avalia que o país colherá 114,70 milhões de toneladas neste ano, acima das 113,8 milhões do ano passado. A Abiove elevou em mais de 5 milhões de toneladas perspectiva de safra.

A estimativa anterior da Abiove era ainda de dezembro, quando a colheita ainda não havia começado e muitas áreas ainda estavam em desenvolvimento.

A temporada de soja 2017/18 começou levantando temores devido a uma seca na fase de plantio, mas depois o clima se regularizou e muitas consultorias passaram a apostar em outra produção recorde neste ano.

FONTE: REUTERS

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