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MP/RO investiga possível descarte inadequado de efluentes radiológicos no João Paulo II em Porto Velho

Assunto é apurado pela 16ª Promotoria de Justiça de Porto Velho

Desde o ano passado o Ministério Público de Rondônia (MP/RO), por meio da 16ª Promotoria de Justiça de Porto Velho, investiga possível descarte inadequado de efluentes radiológicos eventualmente patrocinado por servidores do João Paulo II.

A questão se tornou procedimento preparatório em setembro do ano passado pelas mãos do promotor de Justiça Jesualdo E. Leiva de Faria.

“CONSIDERANDO a necessidade de apurar informações extraídas da representação formulada pelo Conselho Regional de Técnicos em Radiologia da 18ª Região, noticiando, em síntese, irregularidade no descarte de efluentes radiográficos na rede de esgoto, em tese, praticado pelos responsáveis do Hospital João Paulo II, contrariando a legislação pertinente”, anotou em um dos pontos de justificativa.

Um parecer técnico elaborado pelo Núcleo de Análises Técnicas (NAT) responde perguntas do promotor e indicam eventuais problemas no descarte. A conclusão foi a seguinte:

“Foi constatado que no HJPII se realiza radiografias pelo sistema convencional (processamento manual), gerando revelador e fixador. A parte dos resíduos com maior concentração de produtos tóxicos é coletada por empresa específica (Amazonfort), com a finalidade de dar destinação final ambientalmente adequada.

Entretanto, a água residual do sistema de processamento manual de imagens é direcionada para a tubulação da unidade, sendo destinada à ETE do tipo wetland e, posteriormente, ao sistema de drenagem.

 Com base no que foi apresentado, recomenda-se que o HJPII apresente um teste do seu efluente (principalmente quanto ao teor de prata), para se verificar se o mesmo está dentro dos limites estabelecidos pelo Conama. Ressalta-se que, embora o revelador e fixador sejam coletados por empresa específica, a água residual ainda pode conter traços de metal pesado.”.

A última movimentação do procedimento é um Ofício encaminhado ao secretário de Saúde Fernando Máximo cobrando respostas aos apontamentos técnicos do NAT.

CONFIRA O RELATÓRIO:

FONTE: RONDONIADINAMICA.COM

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